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A Associação de Desenvolvimento Dão, Lafões e Alto Paiva (ADDLAP) assinala esta quarta-feira (23 de outubro) os 30 anos de atividade com um evento marcado para as 15h30 na Quinta Chão de São Francisco, em Viseu. A instituição faz um balanço positivo, mas lamenta o corte de financiamento dos fundos europeus.
A ADDLAP, associação de desenvolvimento local que junta os concelhos de Viseu, Oliveira de Frades, São Pedro do Sul, Vila Nova de Paiva e Vouzela, conta atualmente com 23 associados e 47 parceiros num total de 70 entidades.
“Ao longo destes anos, a ADDLAP tem-se pautado por ser uma instituição dinâmica e aberta a novos parceiros, que, ao longo da sua existência, tem vindo a reforçar a parceria, de acordo com a evolução das necessidades demonstradas pelo território e pelas diferentes políticas”, acrescenta a instituição em jeito de balanço.
Através da ADDLAP, o seu território beneficiou de vários programas de apoio para pessoas, instituições, empresas e associações. Os projetos apoiados pela associação passaram por áreas como agricultura, comércio, indústria, turismo, património, educação, animação e apoio social, entre outras.
A associação elenca as intervenções das autarquias em ecomuseus, museus, percursos e rotas de interesse cultural, moinhos, estações de comboios, espigueiros e aldeias da região que têm contribuído para a manutenção de um “mundo rural vivo”.
Nesta altura, a ADDLAP está a preparar o lançamento do novo programa de desenvolvimento local de base comunitária, onde estão previstos 2,15 milhões de euros em despesa pública que poderão mobilizar aproximadamente 4,3 milhões de euros de investimento.
O trabalho desenvolvido tem tido “um impacto bastante positivo no desenvolvimento do território, tendo já implementando quatro períodos de programação de apoio comunitário”, realça a entidade em comunicado.
“Considerando todos os constrangimentos com que atualmente as associações de desenvolvimento local se têm vindo a confrontar, nomeadamente a redução do apoio financeiro em 50 por cento face ao anterior quadro comunitário pela supressão das verbas mobilizadas pelo FEDER e FSE, temos que continuar a trabalhar pelo desenvolvimento dos territórios, do interior”, acrescenta a associação que garante que irá continuar a desempenhar a sua missão “em prol do desenvolvimento local”.