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A associação Stop Idadismo, sediada em Viseu, saúda a aprovação do Estatuto da Pessoa Idosa, decidida recentemente pelo Parlamento. A entidade diz que a nova lei “é um bom ponto de partida”, mas que as associações deviam ter sido ouvidas na elaboração do diploma.
“A aprovação do Estatuto da Pessoa Idosa é um bom ponto partida para todo o trabalho que urge fazer no âmbito da longevidade e no combate ao idadismo. É fundamental que o Governo dialogue com as associações, de modo a ajustar as políticas públicas à realidade quotidiana das pessoas idosas”, refere o presidente da Stop Idadismo, José Carreira.
O dirigente é da ideia de que, após o Estatuto do Idoso, deve ser lançada uma campanha nacional de combate ao idadismo. José Carreira também apela ao novo coordenador do Plano para o Envelhecimento Ativo e Saudável, António Maia Gonçalves, que integre o combate ao idadismo como pilar estratégico.
“Existem muitos estereótipos (como pensamos), preconceito (como nos sentimos) e discriminação (como agimos) em relação às pessoas com base na sua idade. A discriminação por idade afeta pessoas de todas as faixas etárias, mas tem efeitos particularmente prejudiciais sobre a saúde e o bem-estar das pessoas idosas”, remata.
A Stop Idadismo recorda ainda o manifesto “Portugal para Todas as Idades”, com oito propriedades estratégicas para que Portugal seja um país mais amigo de todas as idades. Das propostas ali incutidas, a associação diz que falta cumprir sete delas.
Entre elas, está um plano de ação para o envelhecimento ativo e saudável, a criação de um observatório do idadismo e a introdução da igualdade entre todas as idades nos planos municipais dedicados à temática, além da revisão do artigo 13.º da Constituição, de forma a incluir a idade como um dos fatores nomeados e relativamente aos quais a discriminação é expressamente proibida.