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por
António Regadas
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
Têm vários formatos, texturas, sabores e tamanhos. E são milhares. Até domingo, Viseu é a capital dos queijos do mundo, um evento que está a decorrer no Pavilhão Multiusos e que coloca à prova queijos de quase meia centena de países. É dos 4 784 a concurso, dos quais 182 portugueses, que vão sair os vencedores da edição deste ano do World Cheese Awards.
Diogo Rocha, o chef de Viseu com Estrela Michelin, faz parte do júri e integra o painel onde estão mais de 250 especialista. Está a fazer o que já é habitual fazer – provar – mas agora só com uma “especialidade”. Não é um “afinador”, mas já tem maturidade (editou o livro Queijaria do Chef) suficiente saber qual o ponto de equilíbrio que faz um queijo vencedor.
“A parte visual é importante, depois a textura. Depois avaliamos também o aroma, até porque todos os queijos cheiram a personalidade, e depois, o que mais importa, o sabor. No final é perceber se este equilíbrio funciona”, explica Diogo Rocha.
O chef Michelin não é um “afinador”, mas tem a sabedoria para dizer que ainda melhor que provar tanto queijo seria mesmo intervalar com um encruzado do Dão. E, já agora, a todos os que chegam de outros pontos do Portugal e do estrangeiro “também provarem os nossos queijos”.
Diogo Rocha não é um “afinador” de queijos, antes um curioso. “Em Portugal há muito poucos, mas temos alguns afinadores. São os que mais percebem de queijos”, explica.
Mas que faz afinal um afinador? “Há o animal que é cuidado pelo pastor, depois é feita a ordenha, o leite vai para o produtor do queijo e depois passa a seguir para aquilo que se chama o afinador que é aquele que fala com o queijo, que vê se está ou não está bom. Que prova, que cheira, que o melhor conhece”, descreve Diogo Rocha.
Não tão conhecedor como o chef Michelin, o ministro da Presidência também é um “apaixonado” por queijos, mas assegura que comer não o faz esquecer. António Leitão Amaro esteve na cerimónia de abertura deste concurso mundial e, na altura, admitiu que Portugal tem de ter mais escala no setor dos queijos.
“Temos variedade, precisamos de escala com qualidade. Mais escala, mais valor, mais vendas, mais rendimento para os produtores e subsistência nos territórios que normalmente são de baixa densidade populacional”, sustentou o governante.
Já o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, apelou aos visitantes para além de degustarem o queijo, aprendam também “a gostar desta cidade que sabe bem”.
O evento ºé promovido pela Urban Natur.