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Nádia Martins
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O presidente da Câmara de Viseu diz que os atropelamentos nas passadeiras preocupam a autarquia, mas que não pode “educar” peões e condutores. “A Câmara pode meter mais iluminação nas passadeiras, torná-las mais altas, mas não pode educar peões ou condutores”, frisou o autarca, dando como exemplos alguns pontos negros que já estão identificados como são os casos das passadeiras junto ao Hotel Avenida, Forum ou Escola Alves Martins.
Destacando o trabalho que tem vindo a ser realizado pela autarquia para aumentar a segurança, Fernando Ruas socorreu-se de um relatório para demonstrar que Viseu não é das cidades mais problemáticas.
O assunto dos atropelamentos foi levado a reunião do executivo que se realizou na quinta-feira pelos vereadores do PS. Os socialistas afirmaram que perante os números, que apontam para 70 por cento dos atropelamentos acontecerem em passadeiras, “nenhuma medida foi tomada, nenhuma diligência foi encetada e que esta situação de perigo para os peões não é prioridade de atuação do município”.
Os vereadores do PS defendem que e perante tal realidade, o executivo camarário deveria fazer um levantamento das zonas de maior risco, das passadeiras que não cumprem os requisitos de segurança necessários e proceder às alterações. “Cabe também aqui, como medida, a sensibilização da população em geral e dos alunos das escolas, em particular, usando recursos humanos competentes ao serviço da autarquia como, por exemplo, a Polícia Municipal”, pedem os vereadores da oposição.