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Home » Notícias » Concelho » Tondela » Autarca de Tondela quer Caramulo como património imaterial da UNESCO

Autarca de Tondela quer Caramulo como património imaterial da UNESCO

Apresentação do reposicionamento turístico do território teve lugar no Museu do Caramulo, onde foram apresentadas propostas como a criação de um selo de origem autêntica e a inclusão do Museu da Estância Sanatorial

 Autarca de Tondela quer Caramulo como património imaterial da UNESCO
04.02.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Autarca de Tondela quer Caramulo como património imaterial da UNESCO
04.02.25
Fotografia: Jornal do Centro
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Apresentação posicionamento marca Caramulo 1 Autarca de Tondela quer Caramulo como património imaterial da UNESCO

O Museu do Caramulo recebeu a apresentação do reposicionamento da marca “Caramulo”, esta segunda-feira. Orientada pela presidente da câmara de Tondela, Carla Borges, a cerimónia contou, de modo digital, com um discurso do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado. A líder do executivo aproveitou a ocasião para relembrar o desejo de conquistar o selo de património imaterial da UNESCO.

“Este é um trabalho desenvolvido no âmbito do plano estratégico da marca Tondela iniciado em 2024 e que entre outras matérias versou sobre a marca Caramulo”, começou por explicar Carla Borges. “O que vos apresentamos hoje não é um diagnóstico, pois esses há muito estão feitos, mas sim um documento que reflete aquilo que entendemos dever ser o posicionamento estratégico da marca Caramulo. Este projeto resultou de um trabalho intenso de avaliação do território de variadas vertentes”, afirmou a autarca, salientando que nesta fase inicial foram ouvidos alguns agentes locais, como o Museu Caramulo e a Junta de Freguesia do Guardão, pretendendo-se agora que esta auscultação seja alargada aos restantes agentes promotores do território.

Assumindo que tanto a vila como a serra do Caramulo já possuem “as bases para serem um dos melhores destinos turísticos do mundo”, o município de Tondela traçou uma estratégia ancorada em três eixos.

O primeiro vetor, intitulado “Sano”, pretende posicionar o Caramulo como um destino de referência para o bem-estar físico e mental, valorizando o legado sanatorial e o espaço natural da serra. A ideia passa por aproveitar o “potencial curativo dos ares Caramulo”, que se tornaram conhecidos no século XX na luta contra a tuberculose, nomeadamente para a realização de retiros de saúde e bem-estar, oferecendo experiências ligadas à prática de mindfulness, yoga e caminhadas pelos trilhos naturais da serra.

Entre as ações previstas neste campo estão a realização de um estudo científico que comprove a pureza do ar do Caramulo e os seus benefícios para a saúde. Além disso, está prevista a criação de um itinerário de pontos de relaxamento na serra, como locais estratégicos com bancos e sinalização para meditação, leitura ou contemplação e ainda a constituição de uma rede de embaixadores, com figuras públicas e influenciadores digitais que partilhem experiências autênticas e inspiradoras sobre a serra.

A segunda área, “Autêntico”, foi pensada com o objetivo de alinhar o destino do Caramulo às tendências de “viagens no tempo”, reforçando a montanha e a vila como locais de autenticidade, onde o passado e o futuro coexistem, através da valorização da cultura, da arte, da gastronomia e das tradições locais, preservando a herança da serra e envolvendo a comunidade. O Museu da Estância Sanatorial, que contará a história daquele que foi um dos maiores complexos de cura contra a tuberculose na Península Ibérica, é um dos projetos integrados neste eixo.

Está ainda projetada a criação de roteiros históricos pela vila que passarão por vários pontos, como os antigos sanatórios. Para preservar a memória do antigamente e garantir a autenticidade do destino serão recolhidas as histórias, tradições e saberes locais da comunidade. Este plano de ação procura ainda a conquista do selo de património imaterial da UNESCO pelo Caramulo, a capacitação de produtores, empresários e residentes, assim como a criação de selo de origem autêntica para os produtos genuínos do território.

A terceira e última dimensão, denominada de “Natural”, procura fazer do Caramulo um exemplo de sustentabilidade, com foco na conservação ecológica, turismo sustentável e revitalização ambiental.

O Caramulo Green Mountain é uma das ações previstas neste eixo. Este projeto pretende implementar estratégias de prevenção de incêndios na serra, com a criação de faixas de proteção e a gestão da vegetação para reduzir riscos. Além da limpeza de matos e a plantação de espécies autóctones resistentes ao fogo, serão realizadas ações de sensibilização com a comunidade local, turistas e agentes turísticos, para divulgar as melhores práticas de prevenção e segurança.

Os Viveiros do Caramulo também serão alvo de uma atenção especial, estando projetada a revitalização das infraestruturas existentes e o reforço do seu papel na comunidade e turistas. O plano de ação prevê ainda certificar o Caramulo como destino sustentável, assim como a constituição, em colaboração com universidades e organizações ambientais, do “Caramulo Lab”, um projeto de investigação, análise de dados e sensibilização ambiental dedicado à conservação da biodiversidade da serra.

“Vamos acelerar o Caramulo. Não queremos um projeto de gaveta. Estamos a construir uma autêntica plataforma de valorização da serra, com o objetivo claro de valorizar, ativar e alavancar a marca, beneficiando todo o concelho e região. Queremos promover a melhoria da qualidade de vida e bem-estar do território, captar e potenciar investimentos, melhorando infraestruturas e recursos. Vamos posicionar o Caramulo no mapa do turismo internacional”, concluiu Carla Antunes Borges.

Através de uma mensagem de vídeo, o secretário e Estado do Turismo, Pedro Machado, teceu elogios a esta estratégia do executivo municipal, salientando que se trata de uma “oportunidade para podermos crescer com equilíbrio, coesão e que estes territórios possam desenvolver novos modelos de negócio”. O secretário de Estado salientou ainda que esta nova estratégia deve ser capaz de “captar novos elementos e novos modelos de negócio” para a região.

 Autarca de Tondela quer Caramulo como património imaterial da UNESCO

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