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Ana Rodrigues Silva
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Eugénia Costa e Jenny Santos
Depois do PS ter lançado a proposta de uma Viseu vai ter Escola Superior de Tecnologia na Saúde anuncia João Azevedo , o debate ‘explodiu’ e as polémicas instalaram-se. Uns disseram que a escola já existia e outros garantiram ter ligações ao Governo para dar início a uma nova unidade. Resta saber o que está em cima da mesa.
De um lado, o candidato socialista à Câmara de Viseu, João Azevedo, no último domingo (5 de setembro) garantiu, durante um comício que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, que tinha o compromisso do Governo para iniciar a constituição de uma nova Escola Superior de Tecnologia na Saúde, uma “área vital para acompanhar os projetos da saúde neste território”, sustentou. Recusou-se ainda a falar do dossiê do curso de medicina para Viseu que, no seu entender, é “um processo que está lá para trás e em que Viseu foi muito prejudicado”.
Em tom de resposta, o presidente da Assembleia Municipal de Viseu e recandidato ao cargo pelos sociais-democratas, Mota Faria, ao intervir na sessão pública de apresentação dos candidatos do PSD à Câmara e à Assembleia Municipal na passada segunda-feira (6 de setembro), referiu que o Instituto Politécnico de Viseu (IPV) “nunca apresentou a criação dessa unidade orgânica. Sabem porquê? Porque já tem essa unidade orgânica e chama-se Escola Superior de Saúde, uma unidade de referência que já apresentou propostas para a criação de novos cursos nas áreas da fisioterapia, podologia e das análises clínicas”.
O presidente da Assembleia Municipal defendeu ainda que “temos uma escola que está em condições de apresentar todos esses cursos, tem competências para serem aprovados, ou seja, pretende criar uma escola quando a existente já tem condições para dar resposta”.
Já na quarta-feira (8 de setembro), durante no Debate autárquico junta os oito candidatos de Viseu. Ouça aqui, João Azevedo, candidato socialista, afirmou “não ter nenhuma vergonha por estar ligado ao Governo” e disse tratar-se de “uma escola introduzida dentro da Escola Superior de Saúde”, num “compromisso com o Governo de colocar aqui cursos para jovens que quisessem ter uma nova oportunidade de conhecimento, de estudo e de projeção”.
Entre uma nova escola e um ‘upgrade’ na oferta formativa do IPV, veio à baila o assunto da criação de uma universidade pública em Viseu. Também no debate promovido pela Rádio Jornal do Centro, Francisco Almeida, candidato pela CDU à Câmara de Viseu nestas autárquicas, pediu aos viseenses para se voltarem a ‘levantar’ para lutar pela criação da universidade pública de Viseu, depois de se lançar ao candidato socialista ao recordar, segundo as suas contas, que “o seu partido é contra a criação da universidade pública de Viseu”.
E não ficou por aí: “o candidato do partido socialista, João Azevedo, defendeu que a criação de uma universidade pública em Viseu era desvalorizar a qualidade do Instituto Politécnico de Viseu. Isto é exatamente o contrário”. A seu ver, “defender a criação de uma universidade pública em Viseu significa, no nosso projeto, significa reconhecer que nestas escolas que integram o Politécnico há conhecimento, há saber com condições para avançar para uma universidade pública em Viseu”, acrescentou.
Também Fernando Ruas, candidato social-democrata à Câmara, se manifestou em relação à posição de João Azevedo quanto à “escola introduzida dentro da Escola Superior de Saúde”. Ao recuar até ao comício do PS que contou com a presença de António Costa, Ruas lembrou que “o senhor secretário-geral e curiosamente primeiro-ministro não disse nada, limitou-se a dizer que já há muitos concelhos com ensino superior, isso nós sabemos. Mas, não disse nada em relação à Faculdade de Medicina nem em relação à Escola Superior de Tecnologia pela simples razão de ela estar criada. Até achei ridículo estar a dizer que vinha aí Escola Superior de Tecnologia que coincide com a Escola Superior de Enfermagem, venha o resto dos cursos”, assinalou.
O PAN também acredita que “Viseu tem mais que amplitude de espectro e de investigação e também dos jovens para ter uma universidade”, disse Diogo Chiquelho, candidato pelo partido à autarquia, durante o debate da Rádio Jornal do Centro. Ainda assim, “apesar do politécnico ser de excelência”, o candidato fez questão de alertar para o facto de existirem limitações nos institutos politécnicos, “por exemplo, a atribuição dos graus académicos” e acaba por “haver qualidade académica a sair e ir para outros distritos”.
O Iniciativa Liberal (IL) destacou a importância de fixar os jovens no interior até porque, no entender do candidato, Fernando Figueiredo, “não adianta andar a fazer apostas em universidades e até mesmo em estádios, se não tivermos os jovens. Portanto, nós para ficarmos os jovens temos que lhe oferecer soluções”, sustentou.
Pedro Calheiros, candidato pelo Chega à Câmara de Viseu, mostrou-se de acordo com a proposta da criação de uma universidade pública. “Se o candidato Francisco Almeida acha que falar do Instituto Politécnico de Viseu que é uma forma de valorizar o concelho, estou completamente de acordo. Os argumentos que usou são líquidos, são pacíficos”, rematou.