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O candidato do PS à Câmara de Viseu, João Azevedo, escolheu a saúde, a segurança rodoviária, as acessibilidades, os transportes públicos e as políticas fiscais como alguns dos temas que quer colocar na agenda durante a campanha e afirma que a atual liderança do PSD tem “falhado” e está “em serviços mínimos”.
“Não nos conformamos com a desilusão, com o sofrimento e com o abandono camarário que se vive em Viseu”, disse João Azevedo no sábado à noite na presença dos 25 candidatos às Juntas de Freguesia que foram chamados, um a um, ao palco montado no Expocenter e onde estiveram cerca de 1600 pessoas e que contou com a presença de Pedro Nuno Santos.
Para o candidato, “a exigência em Viseu hoje é baixa, serviços mínimos. A exigência é curta, porque ganharam sempre os mesmos. E é fácil fazer o menos possível, porque ganharam sempre da mesma maneira”.
“Podemos ter poucas virtudes, mas há uma que temos: trabalhamos muito para provar aquilo que valemos”, frisou, prometendo que se vencer a câmara, essa exigência será “a triplicar ou quadruplicar”, porque todos os apoiantes do PS vão exigir “um grande trabalho e uma grande dedicação”.
João Azevedo começou por falar das políticas de habitação que, na sua opinião, “a atual autarquia foi colocando sempre para trás”, para voltar a apontar o dedo ao sistema de transpores urbanos – MUV – que diz estar “destituído de uma verdadeira gestão”.
Falou da “tolerância zero” para com as mortes nas passadeiras e que este é um tema que não pode ser “descurado”, para apontar a “falta de estratégia” de gestão e programação num centro de artes e espetáculos.
Aludiu também ao plano que havia no anterior executivo municipal para criar no aeródromo de Viseu um centro nacional alternativo da proteção civil, com o acompanhamento do então ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
“Estava tudo escrito. O que é certo é que quer o complexo de proteção civil e segurança que ia ser colocado no aeródromo, quer a capacitação do mesmo aeródromo para alavancar mais e melhor e território, ficou na gaveta, porque era uma ideia e um projeto de Almeida Henriques (autarca do PSD que faleceu há quatro no exercício das funções vítima de covid) e do Governo do PS”, lamentou.
“Farei tudo para dar a Viseu um novo contributo, um contributo de liberdade, de pessoas que nunca votaram no PS, mas vão votar pela primeira vez”, salientou o candidato, que deixou um aviso: “faltam 5/6 meses para as eleições. Nos próximos meses vão anunciar o que não fizeram em quatro anos e nunca conseguiram em 30 (referindo-se ao presidente da Câmara que lidera a autarquia há 28 anos)”.
João Azevedo mostrou-se convencido de que, apesar de esta ser uma “candidatura dura”, muitas pessoas que nunca votaram no PS o farão nas próximas eleições autárquicas.
Ricardo Almeida Henriques e Nuno Bico, entre outros na equipa do candidato
No comício no Expocenter onde apresentou alguns dos nomes que o vão acompanhar, lançou ainda os fóruns para “ouvir Viseu” e que vão decorrer até julho.
O socialista apresentou também a equipa que com ele está a trabalhar, entre eles o encenador Guilherme Gomes e Ricardo Almeida Henriques, filho do anterior autarca social-democrata.
“Tens que ter coragem para estar aqui. Mas, mais do que representares o nome da tua família, tens a tua identidade e certamente nos vais ajudar muito a fazer um grande programa eleitoral”, disse-lhe João Azevedo.
Foram também apresentados os 25 candidatos às juntas de freguesia, entre eles o campeão nacional de sub-23 de ciclismo em 2015, Nuno Bico, para Viseu.
O candidato socialista, de 50 anos, foi autarca em Mangualde desde 2009 e deixou o mandato a meio, em 2019, para assumir o cargo de deputado na Assembleia da República. É a segunda vez que concorre à autarquia de Viseu, cidade onde lembra que “nasceu e estudou”.
Antes dos discursos de João Azevedo e Pedro Nuno Santos, também o presidente da Federação, Armando Mourisco, deixou uma frase de entusiasmo: “rua a rua, porta a porta e cara a cara vamos com alegria fazer esta campanha”.
Já João Paulo Rebelo, que é o número um da lista que vai ser apresentada à Assembleia Municipal, falou de João Azevedo como “um homem que promove a cooperação que é o que Viseu precisa”.
Abraveses – José Correia
Bodiosa – Simão Pedro
Calde – Paulo Esteves
Campo – Elisabete Figueiredo
Cavernães – Vasco Cardoso
Côta – Cristofe Pedrinho
Coutos de Viseu – Fausto Gonçalves
Fragosela – Nuno Silva
Lordosa – José Pereira
Mundão – Miguel Batista
Orgens – Bruno Rego
Povolide – Sofia Oliveira
Ranhados – Arnaldo Oliveira
Ribafeita – Carlos Belchior
Rio de Loba – Bérito Esteves
Santos Evos – Luís Nunes
S. João de Lourosa – Joel Marques
S. Pedro de France – Micael Lopes
Silgueiros – Carlos Pereira
União de Freguesias de Barreiros e Cepões – António Tavares
União de Freguesias de Boaldeia, Farminhão e Torredeita – Andrea Saraiva
União de Freguesias de S. Cipriano e Vil de Soito – Manuel Rodrigues
União de Freguesias de Faíl e Vila Chã de Sá – Luís Caldeira
União de Freguesias de Repeses e S. Salvador – Márcia Lima
Viseu – Nuno Bico