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Joaquim Alexandre Rodrigues
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O novo, mas regressado, líder da Distrital de Viseu do CDS/PP , Hélder Amaral, diz que o partido está disponível para fazer coligações com o PSD para as autárquicas de 2025, mas há linhas vermelhas que não podem ser ultrapassadas. Diz que as coligações que foram feitas nas últimas eleições são para manter, mas deixa já o aviso de que o CDS terá sempre uma palavra a dizer e que a brincadeira acabou. Em Viseu, Hélder não afasta nenhum cenário.
“Em Viseu, o CDS terá uma palavra a dizer, disso não restam dúvidas”, assume o recém-eleito presidente da Distrital do CDS a propósito das próximas eleições autárquicas que se vão realizar em 2025.
A preparar o combate, Hélder Amaral diz que não afasta nenhum cenário, mas ainda não houve conversas com os parceiros (PSD) de uma eventual coligação.
“Há uma coisa que sempre disse. O CDS fará o que poder para evitar que o Partido Socialista alguma vez governe a cidade de Viseu. Não existindo uma coligação, não há dúvidas nenhumas de que o CDS terá uma candidatura e também não há dúvidas de quem é o candidato”, assumiu. Hélder Amaral disse mesmo que haverá partidos da oposição que “ficariam contentes”, sendo ele o candidato.
Relativamente às coligações no distrito, o centrista disse que a proposta que fez ao seu Partido e à direção nacional é a de que as coligações que existem são todas para manter. Mas, avisou, “com uma pequena nuance séria que é que acabou a brincadeira”.
“Os eleitos do CDS são indicados pelo CDS com pessoas do CDS ou próximas do CDS porque se assim não for o CDS terá candidaturas próprias”, sustentou.
Como exemplo deu Armamar. Segundo Hélder Amaral, o eleito foi pelo CDS “mas afinal na rua dizem que são do PSD”. Já em Lamego, disse que há coligação se o acordo for o mesmo.
Mas há excepções. “O resultado final, que é o principal, é para ganhar e eu também estou disponível para fazer todos os esforços para ganhar. Por isso é que digo que como princípio não assino acordos piores mas se tiver para ganhar uma câmara e o CDS tiver de ceder também estou disponível”, acrescentou, voltando a dar um exemplo, desta vez com a autarquia de Oliveira de Frades em 2021.
Para o líder da Distrital, há um princípio do qual não abdica. “Se o CDS ocupa na negociação o terceiro lugar, então o CDS indica o terceiro. Essa é uma linha vermelha que quem tem coligações comece já a pensar. Já disse aos presidentes das Concelhias para arranjar nomes porque é meu dever proteger o partido e o partido só pode assumir as políticas quando tem os seus rostos envolvidos. Só pode influenciar se tiver pessoas”, concluiu.
Hélder Amaral foi eleito há uma semana. Na sua direção estão, entre outros, os vereadores de Lamego, José Correia da Silva, e de Moimenta da Beira, Paulo Sérgio Pinto Reis. Manuel Marques, de Nelas, um dos rostos mais conhecidos do Partido também integra este projeto.
Também foram a votos 16 concelhias. Em Viseu, João Ferreira é o novo líder. Em S. Pedro do Sul, onde já não havia concelhia há 30 anos, este órfão autárquicos fica a ser liderado por Cristiano Paiva que “chega” do PSD.
Hélder Amaral é dos dirigentes do Partido que mais vezes esteve à frente de uma Distrital, trajeto que começou nos anos 90. Foi deputado na Assembleia da República durante cinco legislaturas. Foi vice-presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP, entre 24 de setembro de 2012 e 26 de outubro de 2019, altura em que abandonou todos os cargos políticos e partidários na sequência dos resultados eleitorais que o partido obteve nesse não nas Legislativas. Integra, atualmente, o gabinete do Ministro das Infraestruturas e Habitação, com a pasta dos transportes.