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O presidente da Câmara de Sernancelhe, um dos concelhos servidos pela Barragem do Vilar, lamenta que apesar dos avisos feitos não tenha sido interrompida mais cedo a produção de eletricidade na infraestrutura. A albufeira está a 13% da capacidade, sendo das mais vazias no país, e nem a chuva dos últimos dias ajudou a minimizar o problema.
“Foram avisadas as entidades competentes a 30 de janeiro, no dia das eleições legislativas. Foram alertadas de que os níveis da barragem estavam baixíssimos e que continuavam os caudais mínimos obrigatórios a sair, que eu duvido que fossem caudais mínimos, tenho a certeza que era produção de energia”, afirma Carlos Santiago.
O autarca do PSD acrescenta que se “inventou” uma recomendação à concessionária da barragem [EDP] para que fosse parada a produção de energia, que “só foi proibida em junho”. “Quando já estávamos na miséria que estamos”, lamenta.
Os níveis estão historicamente baixos e a chuva que caiu “não tem melhorado nada”, assegura o edil, salientando que “está tudo muito seco”.
“Eles estavam a contar que chovesse, mas se as previsões eram mais negativas do que positivas, devia ter-se salvaguardado isto. A informação que tenho é que vamos ter água até outubro de 2023. E depois?”, questiona o também presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro.
Para enfrentar a seca, o município de Sernancelhe adotou já várias medidas. Recuperou captações que tinham sido abandonadas e está a fazer uma gestão mais controlada “de onde se gasta mais água, nomeadamente nas IPSS”.
“Vamos aproveitando as captações de água próprias e gerindo a água com cuidado, temos feito este exercício. O que podemos fazer mais? Nada, é acreditar que a natureza se encarregue de nos salvar”, conclui.