No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
1. Este Agosto foi muito amável, suave na meteorologia, afreguesado nas esplanadas, nos areais, nos passadiços e nos baloiços com vista prá paisagem.
Dão-se os últimos chapinanços na água.
Descem as persianas das casas dos emigrantes. O silêncio regressa às aldeias. Nos cafés, as televisões continuam na CMTV, mas agora há mais mesas vazias do que parceiros para a sueca.
*****
Quase, quase fim de Agosto. Foi bom mas está a acabar. Mais uns dias e é Setembro. Já está quase toda a gente vacinada.
O vice-almirante prepara-se para despir o camuflado. Em visita a Viseu, lembrou que, quando tinha quinze anos, viveu na cidade dos viriatos. E, numa entrevista ao jornal Nascer do Sol, Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo fez mais confidências: que, no verão quente de 1975, teve uma namoradinha viseense que lhe atirava “uns bilhetinhos para o chão” e que ele achava aquilo “ridículo”. Já se sabe: todas-as-cartas-de-amor-são-ridículas. Atiradas para o chão ainda mais.
*****
Este Agosto está a acabar. O verão começou a dizer adeus. Os dias mingam. As noites crescem, pedem um casaquinho.
No Facebook e no Instagram, ainda se publicam pores-do-sol a dourar areais e falésias, mas há no ar um princípio de tristeza. De vésperas de fim. Não tardam aí as contas dos cartões de crédito.
Este é um tempo de blues: “The thrill is gone”, B. B. King.
2. Quando uma câmara fica falida, recebe apoio do estado central ao abrigo do PAEL – Programa de Apoio à Economia Local e fica obrigada a cobrar as taxas mais elevadas dos impostos municipais. Compreende-se, gastou demais, precisa de mais receita e menos despesa. Nos termos da lei, autarca que falhe estas obrigações perde o mandato.
Ora, como há seis presidentes de câmara em risco por desrespeito do PAEL, cinco do PS e um do PCP, estes dois partidos da geringonça aprovaram no parlamento um diploma que perdoava aqueles autarcas.
A terceira república está assim: quando um político não cumpre a lei, não há consequências. Muda-se a lei. Marcelo acaba de vetar esta pouca vergonha. De uma maneira ou outra, o mais provável é aparecer uma safa “legal” qualquer para aquele “bando dos seis”.
Este é um tempo de blues: “Evil”, Howlin’ Wolf.
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
por
José Carreira
por
Alfredo Simões