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Os Bombeiros Sapadores de Viseu ainda não receberam as horas extraordinárias referentes ao período dos incêndios de setembro e dos trabalhos de prevenção na Feira de São Mateus.
Os operacionais contavam que no recibo dos mês de janeiro estes valores já estivessem contempladas, mas isso não aconteceu.
O Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores fala numa situação “lamentável” e que “prejudica quem trabalha para garantir a segurança da população”.
Segundo Ricardo Cunha, presidente do SNBS, a falta de operacionais acaba por levar a que os bombeiros sejam chamados mais vezes, aumentando os valores de horas extraordinárias.
“Se não querem pagar horas, contratem mais pessoas. Se há poucos efetivos, se não têm intenção em contratar, quando há trabalho suplementar requisitam quem está no período de descanso e o ‘bolo’ das horas aumenta. E depois há outro problema, há câmaras que não querem pagar e esse trabalho extra fica em banco de horas e, como são poucos elementos, não as conseguem gozar”, lamentou.
Ricardo Cunha denunciou ainda a falta de pagamento a dois elementos dos Sapadores de Viseu que em 2023 estiveram nos incêndios do Canadá.
“Todos os que foram receberam, desde voluntários a outros elementos, mas os sapadores não. A câmara diz que é da responsabilidade Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e a Proteção Civil diz que eles são trabalhadores do município”, refere.
O sindicalista revela ainda que se a autarquia não regularizar os valores em falta, “vai ser feita uma greve ao trabalho suplementar”.
O Jornal do Centro questionou a autarquia, mas aguarda esclarecimentos.
O tema dos Bombeiros Sapadores tem sido recorrente e, recentemente, numa reunião de executivo a oposição questionou o município sobre as condições dos operacionais. Segundo os vereadores do Partido Socialista, há “dificuldades” que “comprometem a eficiência e a segurança dos serviços”.
Os vereadores levantaram questões como o número de operacionais, a falta de reforço de viaturas, a compensação inadequada das horas extra ou a falta de um regulamento interno.
O Jornal do Centro já tinha questionado a autarquia sobre alguns destes temas, depois de uma denúncia do sindicato.
A Câmara Municipal de Viseu afirmou que durante o próximo ano não vai contratar operacionais para o corpo de Bombeiros Sapadores.