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Busto centenário de Camões exposto na biblioteca municipal de Viseu

Obra em gesso encomendada em 1913 pela autarquia de Viseu serviu de molde para o busto de cobre exibido na Praça de Luiz de Camões

Diogo Paredes
 Busto centenário de Camões exposto na biblioteca municipal de Viseu - Jornal do Centro
25.03.25
fotografia: Município de Viseu
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 Busto centenário de Camões exposto na biblioteca municipal de Viseu - Jornal do Centro
25.03.25
Fotografia: Município de Viseu
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 Busto centenário de Camões exposto na biblioteca municipal de Viseu - Jornal do Centro

A biblioteca municipal de Viseu passou, a partir do mês de fevereiro, a contar com o busto em gesso de Luís Vaz de Camões. A figura daquele que é considerado um dos maiores nomes da literatura portuguesa está assim instalada na Sala de Estudo da biblioteca, “envergando um rolo de folhas na mão e a coroa de louros na cabeça”, como afirmou a autarquia viseense.

O busto de gesso foi utilizado por Almeida e Silva para, em 1913, dar vida ao busto de bronze erguido na Praça de Luiz de Camões (atualmente a rotunda em frente à escola Grão Vasco). A mudança do busto de gesso da Casa Amarela para o atual edifício da biblioteca municipal acontece depois de “um conjunto de trabalhos de limpeza e conservação”, adiantou ainda o município.

“Com a estátua colocada, o busto ficou como um espécie de memória daquilo que tinha sido a construção em bronze”, começou por explicar a vereadora da Cultura, Leonor Barata, ao Jornal do Centro. “Ficou na Casa Amarela durante 20 anos também porque era a nossa biblioteca, por isso é que esteve lá guardado e preservado”, detalhou ainda.

A ideia de limpar e expor o busto de gesso surgiu no ano passado, com a celebração dos 500 anos de Camões, mote da terceira edição do festival Dizer Poesia. “Pensámos logo que quando terminasse aquele Dizer Poesia e quando a Casa Amarela depois fosse função de outras instituições, a ideia seria colocar aquela obra no sítio onde deve estar, que é na biblioteca municipal, até como forma de homenagem também ao nosso maior poeta”, afirmou a vereador da Cultura.

Para Leonor Barata, é importante reter “esta ideia de que as obras perduram no imaginário coletivo e vão ganhando novas vidas consoante também os contextos onde são são colocadas e os eventos que as ‘ativam'”. Em 1913, Portugal vivia numa república há apenas três anos, e a sombra de uma avassaladora Primeira Grande Guerra pairava no ar. Para a autarca, a encomenda desta estátua pela autarquia da altura teve uma motivação simbólica e patriótica.

“Na estátua da Escola Grão Vasco, o Camões simboliza o ‘príncipe dos poetas’, mas é algo pensado há 100 anos, com a ideia de Camões associado a um certo patriotismo, por causa da obra dos Lusíadas, que acabou por ser aquele símbolo da identificação nacional. Portanto, há também ali uma agenda de união nacional em relação àquela estátua”, esclarece Leonor Barata.

Já com o busto de gesso, na ótica da vereadora, o foco sobre Camões é outro, mais ligado à sua obra literária completa e a Luís Vaz de Camões enquanto artista – razão pela qual foi escolhida a biblioteca municipal para albergar esta obra em gesso.

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 Busto centenário de Camões exposto na biblioteca municipal de Viseu - Jornal do Centro

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 Busto centenário de Camões exposto na biblioteca municipal de Viseu - Jornal do Centro

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