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António Leitão Amaro disse esta segunda-feira que o governo da AD fez mais por Viseu em 11 meses do que o PS em oito anos. O cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Viseu anunciou que este governo, do qual ainda é o ministro da Presidência, colocou em andamento “ambições antigas”, nomeadamente a ligação ferroviária de Viseu à linha da Beira Alta.
“É uma decisão estratégica já assumida pelo Governo e enquadrada no Plano Nacional Ferroviário, aprovado há cerca de um mês. O plano nacional ferroviário é o grande documento enquadrador daquilo que Portugal vai fazer na sua ferrovia”, destacou Leitão Amaro.
Segundo o candidato, a ligação ferroviária a Viseu, “abandonada nos últimos anos”, volta assim a figurar entre as prioridades do planeamento nacional. Recordou que a solução estruturante é a linha entre Aveiro, Viseu e Vilar Formoso, articulando-se com a Linha da Beira Alta. No entanto, o ministro reconheceu que este é um projeto “de muito longo prazo”.
“Assumimos este projeto em articulação com os nossos congéneres espanhóis e firmámos esse compromisso na Cimeira Ibérica de Faro”, referiu, acrescentando que enquanto a nova linha não avança, foi acordada com os autarcas uma soluçãomais rápida que passa, então, por um ramal que ligará diretamente Viseu à Linha da Beira Alta.
Segundo Leitão Amaro, trata-se de uma decisão estratégica já tomada, com os aspetos técnicos a cargo da Infraestruturas de Portugal.
A mobilidade foi uma das áreas que o candidato destacou na apresentação da lista da AD por Viseu às legislativas de 18 de maio. Além da ferrovia, falou no IP3, afirmando que se “hoje a obra existe” foi porque o governo AD a “destravou” e deixou um desafio. “O governo achou que o IP3 tem de ter perfil de autoestrada em todo o percurso. O PS apoia esta escolha ou a solução do Pedro Nuno Santos (duplicação em 80 por cento do troço) e ficar sem autoestrada entre Viseu e Coimbra”, questionou.
Outra das áreas abordadas foi a saúde, com o ministro a recordar que “após placas e anúncios (para a radioterapia), este governo aprovou um investimento de 37 milhões de euros. O Hospital de Viseu não teve um investimento tão grande desde que foi construído”, salientou, destacando ainda a construção do hospital psiquiátrico e os “mais de 45 milhões de euros em requalificações dos centros de saúde”
“Quando chegámos ao governo tínhamos o distrito sem urgência pediátrica. Hoje temos cobertura com trabalho em rede e esta foi a primeira prioridade resolvida”, disse ainda.
O ensino e a água foram duas outras áreas onde Leitão Amaro referiu que o governo respondeu às aspirações dos viseenses, com o “resgate” do projeto de construção da barragem de Girabolhos e com o financiamento para a barragem de Fagilde.
“Tudo isto foram decisões tomadas em apenas 11 meses e os que os viseenses podem saber é que passámos de um ciclo em que o distrito esteve esquecido durante oito anos para tudo acontecer em 11 meses. Posemos em andamento ambições antigas que os governos socialistas meteram na gaveta”, reforçou.
E é com esta ideia de “continuar a fazer” que o candidato apresentou a lista que se candidata às eleições e que conta com Pedro Alves, Inês Domingos e Carlos Silva Santiago. Em quinto lugar está o ainda secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, e em sexto Isabel Fernandes. O sétimo lugar é ocupado por Manuel Carvalho, o homem de Armamar apontado pelo CDS. Em oitavo lugar aparece Bruno Faria.