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A Câmara de Carregal do Sal aprovou um orçamento de 64 milhões de euros (ME) para 2025, com um voto contra e uma abstenção. Uma boa parte do orçamento é destinada à habitação.
“Nós temos um orçamento muito alto, este ano. É o maior orçamento de sempre desta Câmara, tendo em conta que há aqui muitas obras do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência]”, destacou o presidente Paulo Catalino.
O autarca socialista lembrou que o orçamento aprovado de 2024 era de 26 ME, portanto, “mais do que duplicou e muito à custa das despesas de habitação, que ronda os 25 ME” e fazem parte do PRR.
A par da habitação, estão também outros setores financiados pelo PRR que fizeram subir o orçamento, como o investimento de 2,4 ME para requalificar o Centro de Saúde ou 4,4 ME para obras na Escola Secundária.
Além das obras na área da Educação, Habitação e Saúde, “que são muito importantes” para o executivo municipal, “há também investimento na área do turismo de natureza, como o parque verde da vila que ronda num investimento de 1,5 milhões de euros”, acrescentou Paulo Catalino.
“Temos também equipamentos – biblioteca, pavilhão e piscinas municipais – que precisam de ser remodelados, investimentos previstos de dois milhões”, descreveu o autarca.
O parque industrial do concelho também será alvo de obra, uma vez que o executivo vai “ampliá-lo para tornar Carregal do Sal mais apelativo às empresas, para que se possam fixar” no concelho.
“Temos também projetos ligados ao nosso Mercado de Ideias [incubadora de empresas], porque queremos continuar a bater nesta tecla, não só porque ganhámos a candidatura dos ‘bairros digitais’, para dinamizar o nosso comércio, mas também para sermos mais apelativos para novas empresas que aqui se queiram fixar”, defendeu Paulo Catalino.
Relativamente aos impostos, o presidente da Câmara de Carregal do Sal admitiu que “vão manter-se todos iguais, não vai haver aumentos, a política para com os cidadãos é de manter os impostos baixos, até porque essas receitas não são significativas” para o município.
O vereador eleito pelo PSD votou contra, porque “a oposição nunca foi ouvida durante todo o processo, não há uma única sugestão”, o que “não deveria acontecer”.
“Há opções com que não concordamos e são até muito discutíveis e nunca fomos ouvidos para dar a nossa opinião”, disse à agência Lusa Luís Fidalgo, que se fez representar na reunião de quinta-feira (12 de dezembro) por outro elemento da lista.
O movimento Cidadãos Independentes pelo Concelho de Carregal Sal (CICC), que tem um vereador eleito, absteve-se e também porque não foi ouvido: “É um orçamento somente do executivo que preside o município”, disse à agência Lusa Francisco Ruas.
“E porque achamos que é um orçamento muito otimista e não vão conseguir executá-lo. A Câmara de Carregal do Sal já foi alertada várias vezes para o incumprimento da execução do orçamento, que fica abaixo do permitido por lei, os 85%, e vai ficar novamente”, apontou o opositor.