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A Câmara de Mortágua aprovou o Plano Municipal de Ação Climática, com medidas que visam reduzir os efeitos das alterações climáticas no concelho. O documento, também aprovado pela Assembleia Municipal, foi alvo de uma consulta pública com a recolha de contributos dos munícipes sobre o tema.
Com este documento, o município quer desenvolver políticas públicas que contribuam para atingir a neutralidade carbónica e eliminar a pobreza energética até 2050. Além disso, também quer aumentar a capacidade de resposta e adaptação face aos impactos das mudanças climáticas.
Em comunicado, a autarquia de Mortágua explica que o Plano de Ação Climática é “um instrumento de orientação estratégica” que procura integrar nas políticas de gestão do município “um conjunto de medidas e ações que contribuam para a mitigação e adaptação às alterações climáticas, reduzindo os riscos e impactos dos seus efeitos no ambiente e na vida económica e social local”.
O documento foi criado com o propósito de ser “um novo instrumento da política climática de base local”, acrescenta a Câmara.
“Neste contexto de desafios e responsabilidades partilhadas por todos, pretende-se ainda mobilizar e envolver proativamente as pessoas, as juntas de freguesia, as associações, as empresas e outras entidades nas políticas climáticas através de abordagens participativas no desenho e implementação das opções de adaptação e mitigação”, explica o município.
O Plano Municipal de Ação Climática vai ser revisto a cada dois anos, caso os principais indicadores e as metas previstas sofram alterações significativas ou mesmo em caso de necessidade de alterações estruturantes.
A Câmara de Mortágua sublinha que já tem vindo a tomar medidas mitigadoras das alterações climáticas, nomeadamente na gestão dos sistemas de rega de parques e jardins públicos com poupanças de água nos meses mais quentes, na substituição de lâmpadas e no uso de pellets em sistemas de aquecimento.
O município destaca ainda a produção de energias renováveis no concelho, nomeadamente na biomassa florestal (Central Termoelétrica), na energia hidroelétrica (Barragem da Aguieira), na energia eólica (Parque do Alto do Monção) e na energia solar (Parque Fotovoltaico do Cabeço Santo).
O plano de ação climática da Câmara está alinhado com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com os objetivos e metas dos planos nacionais de política climática e com o Plano de Adaptação às Alterações Climáticas da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, da qual Mortágua faz parte.
O presidente da Câmara, Ricardo Pardal, salienta que “as alterações climáticas são um dos maiores desafios dos tempos atuais e será seguramente para as gerações vindouras se não agirmos no presente”. O autarca defende ainda que é preciso atuar “quer em termos de políticas locais quer em termos da sensibilização das pessoas para a adoção de práticas responsáveis e sustentáveis do ponto de vista ambiental”.
“Esta é uma matéria que deve mobilizar todos os agentes no nosso território, para estarmos preparados e mais resilientes para enfrentar cenários climáticos extremos”, enfatiza, lembrando que as alterações climáticas têm impactos ambientais, económicos, sociais e na qualidade de vida das pessoas”, remata.