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O presidente da Câmara de Viseu admite tomar uma “solução dramática” para garantir a abertura da Unidade de Saúde Familiar da Casa das Bocas, que está pronta há mais de meio ano e ainda não entrou em funcionamento.
Em declarações aos jornalistas após a reunião privada do executivo desta quinta-feira, Fernando Ruas disse que o edifício, que sofreu obras de recuperação no valor de 2,5 milhões de euros, não pode continuar como está: Viseu: Unidade de Saúde Familiar da Rua das Bocas continua ‘às moscas’
“Aquilo não pode estar assim, não pode continuar assim e também não podem continuar as respostas silenciosas do outro lado”, disse lamentando que a USF ainda não esteja aberta por causa da falta de assistentes operacionais. Fernando Ruas sugeriu ainda à tutela que contratasse pessoas que estão na lista do desemprego para preencher as vagas.
“Não há gente que está à espera de emprego? Não é agora que se dá conta que não há assistentes operacionais”, afirmou defendendo que essa lacuna devia ter sido preenchida no início do ano, que era a data prevista para a entrada em funcionamento da nova USF.
O presidente da Câmara lamentou ainda não ter recebido qualquer resposta ao pedido de audiência que formulou à ministra da Saúde sobre esta matéria.
A nova USF, que iria servir um total de 18 mil utentes, foi alvo de um protocolo assinado entre a autarquia viseense e a tutela para a realização da obra, entregue em 2020 pelo anterior executivo liderado na altura por Almeida Henriques. O edifício, que foi adquirido pela Câmara em 2014, data do século XVII.
Autarquia desagradada com tratamento nos 25 anos do Hospital
Ainda sobre a saúde, Fernando Ruas disse também que não gostou da forma como a autarquia foi tratada há duas semanas nas celebrações dos 25 anos da inauguração do Hospital de Viseu.
A Câmara não foi convidada para a inauguração da nova unidade dos cuidados intensivos e não usou da palavra na sessão solene que assinalou o aniversário do atual edifício hospitalar. Fernando Ruas lamentou esta situação que classificou de “anómala”.
“O presidente da Câmara fez-se representar pela senhora vereadora Mara Almeida (que tem a pasta da Saúde) e preparámos inclusive uma pequena lembrança para assinalar o aniversário, mas nem sequer foi dada a possibilidade nem a oportunidade para usar da palavra para entregar a oferta que preparámos. Achámos que isso não foi nada normal”, criticou Ruas.
O autarca do PSD garantiu ainda que vai manifestar à administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu o seu desagrado pela desconsideração de que o município foi alvo, lembrando que a autarquia e o Hospital sempre tiveram “as melhores relações”.
“Logo a seguir, fomos levar vouchers (da Feira de São Mateus) ao Centro Hospitalar. Agora, não gostamos deste tipo de tratamento nem deixamos que o município seja desconsiderado e vamos levar o nosso descontentamento por este tipo de desconsideração”, frisou Fernando Ruas.
Também a distrital do PSD já tinha mostrado o seu desagrado, falando numa “” da administração do CHTV e do Governo para com a Câmara de Viseu.
“É o PS a ser PS e a adaptar a máxima do absolutismo francês de Luís XIV de que o ‘estado sou eu’ para uma versão absolutamente socialista”, acusou a Comissão Política Distrital liderada por Pedro Alves.