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Câmara de Viseu quer que Governo avance com centro alternativo da proteção civil

Quase duas décadas depois, comando nacional alternativo da Proteção Civil em Viseu sem decisão

 Câmara de Viseu quer que Governo avance com centro alternativo da proteção civil
30.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Câmara de Viseu quer que Governo avance com centro alternativo da proteção civil
31.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Câmara de Viseu quer que Governo avance com centro alternativo da proteção civil

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, vai pedir à ministra da Administração Interna que avance com a criação de um centro nacional alternativo da proteção civil no concelho, como está previsto há mais de 20 anos.

“Já está marcada uma reunião com ministra da Administração Interna. Vamos recolocar o problema do centro alternativo da proteção civil”, avançou hoje o autarca social-democrata aos jornalistas, considerando que “não tem jeito nenhum que se continue neste impasse”.

O autarca lembrou que esta é uma intenção antiga e que a escolha de Viseu se prendeu com o facto de ser “uma região que é das menos afeitas a sismos”, tal como já tinha referido no início do mês de setembro ao Jornal do Centro, depois depois de se ter registado a 26 de agosto, um sismo de 5,3 com epicentro a 60 quilómetros a oeste de Sines.

“Isto foi consecutivamente apresentado e, portanto, avancem, porque temos o terreno disponível no aeródromo”, frisou.

Em janeiro de 2004, o então ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes, anunciou que Viseu iria acolher uma “cópia” do Centro Nacional de Operações de Socorro (CNOS), que funcionaria em caso de catástrofe na região de Lisboa.

“Tem de ser uma espécie de cópia do que existe em Carnaxide, que tem uma sala de operações de âmbito nacional onde são recebidas todas as informações de variados setores. É um centro operacional de âmbito nacional que deve fazer a cobertura dos meios e a atribuição de recursos”, explicou na altura.

No seu entender, a existência de uma alternativa ao CNOS justificava-se, uma vez que o de Carnaxide poderá ficar inutilizado por vários motivos, entre eles o risco sísmico.

“É um cenário teórico, mas é possível”, realçou, na altura, Figueiredo Lopes, acrescentando que “há registos muito importantes que não se pode correr o risco de perder, tem de se fazer o ‘backup’”.

Em novembro de 2006, o então secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões, anunciou que o concurso para a construção do CNOS alternativo seria lançado no ano seguinte e que já estavam previstas verbas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC).

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