No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
É em Sernancelhe que encontramos várias referências à ligação histórica desta região com Santiago de Compostela. Na Igreja Matriz de São João Batista, um dos pontos de paragem obrigatório, podemos ver na fachada uma estátua do apóstolo Santiago.
No largo da igreja, na zona histórica da vila, aproveite para fazer uma pequena paragem para descansar e refrescar-se na fonte ali localizada. Ou então dê um salto ao café da D. Graça Loureiro que em conversa nos conta que não são muitos os que perguntam pelos Caminhos de Torres mas são muitos os peregrinos que por ali passam em direção à Santiago de Compostela.
“Há uns dias passou aqui um senhor que vinha da Madeira. Foi de avião até Faro de onde seguiu para aqui a pé. Vinha sozinho mas muito contente”, lembra
Graça Loureiro conta ainda que quem por ali passa “diz que o caminho é muito bonito e aproveita sempre para ficar um pouco em Sernancelhe e pedir o carimbo na igreja”.
Para chegarmos até aqui, deixamos para trás cerca de cinco quilómetros, que se percorrem sem grande dificuldade. São, na maioria, caminhos romanos “enfeitados” por quintas, vinhas e soutos, não fosse esta a terra da castanha.
Até aqui, praticamente todo o caminho está bem sinalizado e, na dúvida, é procurar pelas setas amarelas ou marcos no chão. Ao Jornal do Centro, a Câmara Municipal de Sernancelhe conta que nos próximos dias “chega material de divulgação como guias, mapas e folhetos”.
O projeto de valorização do Caminho de Torres é recente e pretende ganhar cada vez mais visibilidade.
Seguimos caminho, em direção à Vila da Ponte, ainda em Sernancelhe, lugar que convida a banhos nas águas do Távora. Mas não podemos, há ainda cerca de 10 quilómetros pela frente até Moimenta da Beira.
Mas antes de seguirmos, mesmo em cima da ponte, entramos no café do senhor Carlos que também nos diz que são vários os peregrinos a passar por aqui. “Vêm algumas pessoas fazer o caminho mas a grande maioria são espanhóis”, diz.
Antes de seguirmos, Carlos Soares lembra-nos que “já não falta tudo, mais uns 10 quilómetros. Sobem ali um bocado da serra mas não é muito”, avisa.
“Boa caminhada!”, atira. Agradecemos e seguimos.
PARTE 1 –