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Cancro do pulmão: diagnóstico precoce pode fazer a diferença

 Cancro do pulmão: diagnóstico precoce pode fazer a diferença
25.09.23
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 Cancro do pulmão: diagnóstico precoce pode fazer a diferença

por
Rita Félix Soares

A 25 de setembro assinala-se o Dia Mundial do Pulmão, uma data importante para sensibilizar para aquela que é uma das principais causas de morte por cancro: o cancro do pulmão.
Esta doença surge na sequência de uma proliferação descontrolada de células anormais nos tecidos pulmonares que podem comprometer a sua função e, em casos mais graves, disseminar-se para outros órgãos.
O fator de risco que mais se destaca como tendo maior impacto na origem do cancro do pulmão é o fumo do tabaco (ativo e passivo). A literatura científica evidencia que pessoas com hábitos tabágicos apresentam um risco substancialmente elevado quando comparados com não fumadores. Adicionalmente, a exposição a agentes carcinogénicos, como amianto e determinados compostos químicos industriais, também poderão ter um contributo no aumento do risco de formação de cancro do pulmão.
O cancro do pulmão apresenta um impacto de proporções globais. Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde este figura como a principal causa de morte por cancro, com cerca de 1,8 milhões de mortes anuais. As taxas de incidência e mortalidade exibem variações interpaíses, sendo que regiões com elevados índices de consumo tabágico apresentam um impacto mais significativo de casos de cancro do pulmão. De referir, no entanto, que o cancro do pulmão pode surgir também em indivíduos sem hábitos tabágicos, devido a outros fatores de risco.
O desenvolvimento científico e investigacional recente têm conduzido a uma compreensão mais aprofundada do cancro do pulmão. A terapêutica alvo, no âmbito da medicina personalizada, e a imunoterapia transformaram o panorama terapêutico, proporcionando abordagens personalizadas com base nas características moleculares do tumor.
Nunca é demais reforçar que o diagnóstico precoce tem uma importância fundamental para o prognóstico da doença. A nível mundial tem sido estudado o impacto socioeconómico e de eficácia de técnicas de diagnóstico como a tomografia computadorizada de baixa dose. No entanto, a aposta deverá continuar a assentar na prevenção primária através da promoção da saúde pulmonar na conscientização e na adoção de hábitos de vida saudáveis. Para fumadores, a cessação tabágica representa a medida mais impactante na redução do risco de cancro do pulmão. Deverá, também, ser evitada a exposição ao fumo do tabaco passivo. Adicionalmente, o exercício físico regular, uma dieta equilibrada rica em frutas e vegetais, além da manutenção de um peso corporal saudável, contribuem para a saúde pulmonar global.
O cancro do pulmão mantém-se como um desafio na saúde, no entanto, a sensibilização e a adoção de um estilo de vida saudável minimizando fatores de risco, pode reduzir significativamente o seu impacto. Nunca é tarde para realizar transformações positivas na saúde.

Rita Félix Soares, Oncologista no Hospital CUF Viseu

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