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A Câmara de Carregal do Sal vai construir uma ciclovia entre a estação de comboios em Oliveirinha Cabanas e o Museu Aristides de Sousa Mendes, que .
“O Museu de Aristides de Sousa Mendes será inaugurado, esperamos, em 19 de julho de 2024”, disse o presidente da Câmara, Paulo Catalino, que justificou a data da inauguração por ser o dia em que o ex-cônsul de Portugal em Bordéus completaria 139 anos.
De forma a “atrair mais turistas e valorizar” o espaço, o município apresentou uma candidatura ao programa Valorizar, com o “projeto da ciclovia, que já teve a consagração no valor de 600 mil euros”.
O concurso para a sua construção “já foi lançado em 28 de setembro, e inclui também “dois troços que já existem, mas vão ser requalificados”, o que perfaz um investimento “de cerca de 740 mil euros, para um total de “cerca de 10 quilómetros”.
Paulo Catalino esclareceu que a nova ciclovia “vai unir a Casa do Passal, ou seja, a Casa Museu de Aristides de Sousa Mendes à estação de Oliveirinha” e “é extremamente importante para a dinamização turística”.
“A ciclovia de 4,5 quilómetros vai potenciar a vinda de turistas, em conjunto com o Museu de Aristides de Sousa Mendes, o nosso grande baluarte”, situado na freguesia de Cabanas de Viriato.
Em fevereiro deste ano, o presidente da Câmara de Carregal do Sal disse à agência Lusa que “a fase da reconstrução da casa e da estrutura física em si já está resolvida”, tendo começado nessa altura “uma série de atividades” relacionadas com o diplomata.
Além disso, foram traçados “três ou quatro objetivos macro para o futuro da Casa do Passal” como o “processo educativo e formativo do projeto que é fundamental para o futuro do espaço”.
Fechada ao público há quase 50 anos, a Casa do Passal sofreu uma intervenção nas paredes exteriores e cobertura em 2014 e está, desde agosto de 2022, a ser requalificada com um investimento de 1,8 milhões de euros para a sua musealização.
Nascido naquela casa em 19 de julho de 1885, Aristides de Sousa Mendes começou a desempenhar em 1940 as funções de cônsul de Portugal em Bordéus (sudoeste de França), em plena Segunda Guerra Mundial.
Enquanto cônsul, concedeu cerca de 30 mil vistos para salvar a vida de refugiados do nazismo, a maioria judeus, contra as ordens expressas do então regime do Estado Novo, liderado por Oliveira Salazar.
Obrigado a voltar a Portugal, Sousa Mendes foi demitido do cargo e ficou na miséria, com a sua numerosa família. Morreu na pobreza a 3 de abril de 1954, no Hospital dos Franciscanos, em Lisboa.