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A concelhia do PCP de Viseu já recolheu centenas de assinaturas para a petição que lançou pela abertura dos museus municipais aos domingos e feriados. O anúncio foi feito pelo partido no âmbito do Dia Internacional dos Museus, que aconteceu no passado domingo (19 de maio). O abaixo-assinado PCP/Viseu lança abaixo-assinado para pedir abertura dos museus municipais aos domingos.
Os comunistas reiteram que os museus municipais devem estar abertos aos domingos e feriados “durante todo o ano” e pedem à Câmara que sejam criadas “medidas que promovam a política cultural em Viseu, designadamente a atividade museológica”.
O PCP também critica a autarquia por “em que há maior disponibilidade das pessoas para este tipo de atividades” por “uma lógica puramente economicista”, em detrimento de uma “estratégia que aproxime os museus das pessoas”.
Até novembro de 2022, todos os oito museus sob alçada da Câmara de Viseu estavam abertos de terça-feira a domingo, encerrando à segunda-feira e em alguns feriados, uma prática comum na esmagadora maioria dos museus portugueses.
Desde então, todos os museus municipais passaram a encerrar aos domingos, segundas-feiras e feriados, o que fez com que, segundo os subscritores da petição do PCP, “Viseu passava a ser a única capital de distrito do país sem museus sob alçada municipal abertos aos domingos”.
Já em maio de 2023, a Câmara Municipal anunciou a reabertura aos domingos dos museus Almeida Moreira, Keil Amaral e de História da Cidade apenas durante o horário de verão, mantendo encerrados os restantes museus, incluindo a Quinta da Cruz e o Museu do Quartzo, que são os mais visitados.
A rede de museus municipais de Viseu é composta pela Casa da Ribeira, pelo Museu Almeida Moreira, pelo Museu Keil do Amaral, pela Coleção Arqueológica José Coelho, pelo Museu de História da Cidade, pelo Museu do Linho de Várzea de Calde, pelo Museu do Quartzo e pela Quinta da Cruz – Centro de Arte Contemporânea.
Ainda sobre os museus, o PCP mostra-se preocupado com a situação do setor do património no plano nacional com a transferência de competências entre organismos e tutelas “num processo irresponsável e abrupto promovido” pelo anterior Governo.
“Um processo que não deu resposta à já denunciada falta de meios materiais e humanos em museus, palácios, monumentos, laboratórios e estruturas de gestão patrimonial, agravando-a mesmo”, acrescenta o partido em comunicado, alertando ainda para a aposentação de vários trabalhadores, muitos deles especializados na área.
“Fica assim comprometido o dever do Estado de salvaguarda, estudo e divulgação patrimonial, pelo que se exige o imediato reforço financeiro do sector e a contratação permanente, com vínculo estável, dos necessários profissionais para o regular funcionamento das várias estruturas e organismos da área do Património”, aponta o PCP.