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Chuvas de setembro não enchem barragens do distrito de Viseu

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 Chuvas de setembro não enchem barragens do distrito de Viseu
05.10.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Chuvas de setembro não enchem barragens do distrito de Viseu
21.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Chuvas de setembro não enchem barragens do distrito de Viseu

As chuvas de setembro não chegaram para aumentar o nível de água em boa parte das barragens do distrito de Viseu. Segundo os dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), três das albufeiras baixaram a cota, duas aumentaram e uma manteve o armazenamento em comparação ao mês de Barragens do distrito de Viseu com menos água em agosto.

Setembro começou com precipitação, mas depois veio o calor que, juntamente com a seca, traz problemas às barragens. De acordo com os dados mais recentes (25 de setembro), a Barragem da Valeira, em São João da Pesqueira, continua a ser a que tem maior capacidade em toda a região, registando 94 por cento. Em agosto, tinha 91%.

Outra infraestrutura onde subiu o armazenamento de água foi em Varosa, no concelho de Lamego, onde a barragem passou de uma cota de 68% para 73%.

Já a Barragem de Vilar, que serve os concelhos de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tabuaço, manteve a sua cota de capacidade, que ronda os 86%.

Por outro lado, as barragens de Ribeiradio, Aguieira e Fagilde desceram para níveis abaixo dos 70%.

Ribeiradio, em Oliveira de Frades, passou dos 76% para os 68%. Já Aguieira, que cobre mais o sul do distrito, regista também 68%, menos 7% em comparação com agosto.

Fagilde, que serve Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo, é a barragem do distrito com menos capacidade: 66%. A quebra é de 13 por cento.

Quantidade de água desceu em todo o país
A quantidade de água armazenada desceu em setembro em todas as bacias hidrográficas do país comparativamente a agosto, de acordo com os dados do SNIRH.

Os armazenamentos em setembro por bacia hidrográfica eram, no entanto, superiores à média, com exceção nas bacias do Sado, Mira, Guadiana, Arade e Barlavento. A bacia do Barlavento continua a ser a que tem a menor quantidade de água, apenas 7,7%, quando a média é de 54%.

Das 60 albufeiras monitorizadas, 10 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 19 inferiores a 40%.

Segundo os dados do SNIRH disponíveis hoje, com menor disponibilidade de água estavam no final de setembro as bacias do Barlavento (7,7%), Arade (26,7%), Mira (31,2%), Sado (36,2%), Ave (51,8%) e Oste (53,5%).

A bacia do Douro era a que apresentava maior volume de água, com 77,2% da sua capacidade, seguida da do Cávado (77,1%), do Lima (75,1%), Tejo (68,2%), Guadiana (66,2%) e Mondego (63,6%).

Os armazenamentos de setembro de 2023 por bacia hidrográfica apresentaram-se em geral superiores às médias de armazenamento de setembro (1990/91 a 2021/22), exceto para as bacias do Sado, Guadiana, Mira, Ribeiras do Algarve e Arade.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

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