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Cidade de Mulheres

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10.07.21
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Eleições Autárquicas Viseu: Candidatos à Câmara (7 Homens e 1 Mulher); Cabeças de Lista às Freguesias (PSD-Mulheres 12% e PS 20%). Confesso o meu espanto e já nem falo do discurso da igualdade de género, apenas das diferenças biológicas e das predisposições para as competências dos dois géneros.

É verdade, o cérebro do Homem é 9% maior, mas isso significa que está mais desarrumado, porque o número de neurónios é igual. É verdade, 99% dos códigos genéticos são iguais, mas essa pequena diferença (neuro-hormonal) predispõe para alguns comportamentos bem diferentes. Por exemplo:
– Enquanto o Homem procura soluções, a Mulher avalia e toma decisões; o (H) compete, tem medo, agressivo, a (M) processa visualmente; o (H) tem um alarme para as ameaças, a (M) tem empatia e lê o não-verbal; o (H) manifesta poder com ar zangado, a (M) exige respostas; o (H) vive de estatuto e poder, a (M) tem facilidade de relação e aproxima-se da liderança no conceito moderno; o (H) gosta de grupos, a (M) de redes e comunidades, onde a inteligência está distribuída; o (H) usa a racionalidade, evita as emoções, a (M) usa a racionalidade e criatividade com Inteligência Emocional; o (H) vive o agora, a (M) projeta o futuro.

Nos tempos que se avizinham a Mulher está mais preparada para liderar o próximo futuro. O fim do paradigma mecânico e o começo do modelo de complexidade biológica vão precisar de novas respostas e relações nas redes e comunidades. Mas ficou-me uma dúvida na cabeça? São os homens que marginalizam as mulheres, ou são elas que não estão disponíveis para o exercício desta política autárquica?

Acho que as duas coisas! Os homens tem medo das mulheres, afastam-nas das lideranças, a luta entre o poder e a liderança. Mas também é verdade que elas não sentem atração por este exercício. Numa sondagem breve, a maioria não gosta desta forma de fazer política: Muito básica, pouca verdade, falta de liberdade de pensamento, sem debate sério, submissão ao partido, pouca consideração pelos cidadãos, muito agora e pouco futuro. Viseu precisa ser “Uma Cidade das Mulheres”…

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