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Jorge Marques
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A Cidade do Vinho deverá nascer em Viseu até 2029. O projeto vai ser implementado nas antigas instalações da Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR Dão) que se encontram abandonadas desde que os serviços se mudaram para o Solar do Vinho do Dão, há praticamente 20 anos.
A Cidade do Vinho vai reunir no mesmo espaço a sede da CVR Dão, os laboratórios, um Welcome Center da rota do vinho do Dão e um museu ou centro interpretativo do vinho do Dão.
“Temos o compromisso com a Câmara Municipal de Viseu para ser feita a reabilitação do espaço que será para criarmos a Cidade do Vinho. Como o financiamento será ao abrigo do Portugal 2030, as obras deverão estar prontas até 2029”, disse ao Jornal do Centro o presidente da CVR Dão.
Arlindo Cunha explicou ainda o projeto previsto já está aprovado pelo conselho geral e questionado sobre quanto deverá custar a obra, o responsável disse que “estão ainda a ser avaliados alguns dados” e preferiu não avançar com valores.
“O museu ou centro interpretativo será cientifico-pedagógico e muito digital. Um espaço onde se vai dar a conhecer, por exemplo, a história do vinho do Dão ou o processo de produção”, acrescentou.
Arlindo Cunha disse ainda que no espaço que sobrar poderão ser instaladas empresas ou restaurantes. “O que for instalado no espaço que sobrar terá de ser ligado ao vinho e à gastronomia”, destacou.
Já sobre os mais recentes episódios de ocupação indevida das instalações, o responsável lembrou que “já não é a primeira vez que o espaço é ocupado e vandalizado”.
“As instalações são sucessivamente reforçadas com vedações, mas não serve de nada. O espaço está à espera de utilização para que o problema fique resolvido”, disse.
O tema foi também abordado pelo presidente da Câmara Municipal de Viseu que afirmou que a informação chegou à autarquia e que “foram enviados os serviços sociais para resolver a situação, mas que a responsabilidade é da Comissão Vitivinícola.
“O problema será resolvido quando arrancarem as obras do Museu do Vinho, que está no bom caminho para ser iniciado”, frisou o autarca.
Fernando Ruas disse ainda que o município está a ajudar pessoas em situação de sem-abrigo. “Não precisamos de ter pessoas a viver na rua. Se aparecer alguém que seja preciso instalar numa pensão, numa associação, a câmara dá resposta imediata.
O tema também já tinha sido abordado numa Assembleia de Freguesia quando um morador alertou que começava a ser “perigoso circular nas imediações deste complexo”.
“Tenho verificado que algumas das estruturas do complexo da Federação do Dão estão a ser ocupadas por pessoas que me parecem serem sem abrigos, mas que também, por movimentações estranhas que posso visualizar, poderá aquele lugar servir para o consumo ou tráfico de droga”, disse na sua intervenção o morador da Av. Capitão Homem Ribeiro, onde se localiza o edifício.
Além do edifício da CVR Dão, o Jornal do Centro sabe que há outras casas devolutas que estão a ser ocupadas em Viseu. Os espaços localizam-se em diversas zonas da cidade e chegam a albergar várias pessoas.
Fonte das autoridades disse ao Jornal do Centro que apenas pode intervir nestes casos “se houver um incêndio, desacatos, alguma situação de insegurança ou se houver um alerta do proprietário”.
“Em situações normais, não podemos intervir ou expulsar as pessoas do interior destes edifícios”, disse a mesma fonte.