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A um mês das eleições legislativas antecipadas, o Jornal do Centro faz um resumo político do círculo eleitoral de Viseu, revendo quase cinco décadas de resultados.
Desde 1976, ano das primeiras legislativas em democracia, o número de deputados eleitos por Viseu tem vindo a diminuir. Naquela primeira eleição, o círculo elegeu 11 representantes. Em 1980, o número reduziu para 10, passando a 9 em 1991 e, mais recentemente, para 8 deputados a partir de 2019 — reflexo direto da perda de população na região e da redistribuição do número de lugares no Parlamento.
No que diz respeito à disputa partidária, o PSD tem sido o partido dominante no distrito (daí o nome cavaquistão), com exceção de três momentos: 2005, 2009 e 2022, anos em que o PS conseguiu vencer em Viseu. Ainda assim, desde 2019, a distribuição dos deputados eleitos entre os dois maiores partidos tem sido paritária.
Em 1991, as legislativas ficaram marcadas por um confronto entre nomes de peso: Durão Barroso encabeçou a lista do PSD, enquanto o PS apresentou Correia de Campos como candidato.
O CDS-PP teve também um papel de destaque durante várias legislaturas, elegendo um deputado em todas as eleições entre 1995 e 2011. Em 2015, a eleição de um representante centrista deu-se através da coligação Portugal à Frente (PAF), formada com o PSD.
São 13 as forças partidárias que nas legislativas de 18 de maio concorrem pelo Círculo Eleitoral de Viseu, com cinco repetições nos cabeças de lista de há um ano e apenas uma mulher a liderar uma lista. Em 2024 foram 14. PAN e Alternativa 21 estão fora e PPM entrou. O sorteio das listas já foi feito. O ADN é o primeiro no boletim de votos. O último é o PS.
No total, são 20 as forças políticas que se apresentam às próximas estas eleições legislativas, entre 18 partidos e duas coligações: PS, AD (PSD/CDS-PP), Chega, Iniciativa Liberal, BE, CDU (PCP/PEV), Livre, PAN, PPM, JPP, Ergue-te, ADN, PCTP/MRPP, Volt Portugal, Nós, Cidadãos!, Nova Direita, RIR, MPT, PTP e Partido Liberal Social.