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Fernando Farreca, representante da Liga de Bombeiros no distrito de Viseu, classifica a passagem dos comandos distritais de operações e socorro (CDOS) a comandos sub-regionais, em paralelo com as comunidades intermunicipais, como uma “confusão pegada”, ainda assim acredita que o socorro às populações não vai ficar em causa. Aquela que é a maior mudança na proteção civil dos últimos anos entra em vigor no primeiro dia do novo ano.
“O que é que a gente espera disto? Isto é o reflexo de como o Governo está, isto é uma confusão pegada. Ao contrário do que aquilo que eles dizem que foi tudo preparado, que foi tudo auscultado, mas não foi nada”, afirma Fernando Farreca.
“A Liga de Bombeiros não foi tida nem achada neste processo. Foi um processo feito todo no âmbito da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e do Ministério da Administração Interna (MAI)”, refere.
Ainda que critico desta mudança no seio da proteção civil, o comandante dos Bombeiros de Oliveira de Frades e representante da Liga entende que a criação dos comandos sub-regionais de emergência e proteção civil “não põe em causa o socorro às populações”.
“Agora em termos de organização vai ciar algumas entropias, com algumas corporações. Não é que o comando da CIM Viseu Dão Lafões fique mal porque todas as corporações que estão na CIM já se conhecem, já trabalham em entreajuda e já respondem a quem vão continuar a responder”, refere.
“Ao contrário, as outras corporações vão responder a outras áreas”, diz, exemplificando com o caso das associações humanitárias de Cinfães e de Resende que passarão a reportar ao novo comando do Tâmega e Sousa, que funcionará em Baião,
“Ao nível de comunicações numa primeira fase será extremamente complicado, mas vamos aguardar a implementação disto para ver o que é que isto vai dar”, adianta.
Fernando Farreca espera é que, como prometido, esta alteração não mexa na organização dos bombeiros.
“Nós vamos continuar a trabalhar no âmbito federativo, no âmbito distrital. Passaremos a reportar via rádio, pelo que é transmitido pelo MAI é que continuaremos a trabalhar em triangulação, com os que estão mais perto uns dos outros independentemente das áreas a que pertençam. Penso que isso irá criar alguns transtornos”, antecipa.
O dirigente critica ainda a nova estrutura dos comandos. Lamenta que a Liga não tenha sido tida nem achada na escolha dos operacionais que vão estar à frente das 23 estruturas, que substituirão os 18 CDOS.
“A Liga é manifestamente contra isto. Não fomos ouvidos no perfil para estes lugares, que são de nomeação política. Não está em causa a competência das pessoas, mas o processo por parte do MAI, que faz o que lhe apetece e não consulta ninguém”, critica.
À frente do comando sub-regional Viseu Dão Lafões ficará o atual comandante operacional de Viseu, Miguel Ângelo David. O Jornal do Centro sabe que o segundo comandante será João Cardoso, atual adjunto do comando dos Bombeiros Voluntários de Viseu.
José Requeijo, comandante dos Bombeiros de Moimenta da Beira, deverá ser o segundo comandante do Douro.