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Comprar casa não é só um negócio. É imaginar a sua vida ali: os almoços de domingo em família, os serões no sofá ou até os dias em que tudo o que precisa é de silêncio e conforto. Mas, no meio da emoção, há um lado prático que não pode ser ignorado… Como podemos ter a certeza de que estamos a fazer uma boa escolha, quando não somos peritos em construção ou engenharia? Não tenho dúvidas de que a chave para evitar arrependimentos está na informação que recolhemos. Um comprador bem informado toma decisões mais seguras e evita arrependimentos no futuro.
O que perguntar antes de uma visita?
Antes de marcar uma visita, certifique-se de que o imóvel responde aos seus critérios básicos, para não perder tempo. Questione a localização exata, o piso do apartamento e a dimensão. A verdade é que ninguém quer descobrir que aquele “T2 espaçoso” é afinal um T1 com um arrumo. E não se esqueça de questionar se o imóvel possui as características que mais prioriza: garagem, elevador, varandas, etc..
O que perguntar durante a visita?
Aqui é onde começa a verdadeira investigação. Se a casa for antiga, pergunte logo sobre a canalização e a eletricidade: foram renovadas? Descubra também qual é o tipo de aquecimento e em que ano foi construída a casa. Estas perguntas não só revelam a idade do imóvel, como ajudam a perceber se está preparado para os meses mais frios. Não tenha receio de perguntar também a que horas a casa recebe mais luz natural. E não se esqueça de abordar questões práticas, como os custos fixos associados (IMI e condomínio) e se há obras previstas para o prédio. E sobre a vizinhança? Não tenha vergonha de perguntar. Uma casa pode ser maravilhosa, mas se o ambiente em redor não for o que procura, talvez não seja o sítio certo.
O que observar durante a visita?
Para além das perguntas, os seus olhos também lhe podem contar a história da casa. Repare nos rodapés: pequenos detalhes dizem muito sobre os cuidados que os antigos proprietários tiveram com o imóvel. Olhe atentamente para os cantos das paredes à procura de sinais de humidade e condensação… A região de Viseu é muito húmida e geralmente as casas estão muito mais quentes no interior. Além disso, peça educadamente para abrir armários e roupeiros: perceber o estado da mobília fixa é essencial, já que substituir a cozinha ou os roupeiros pode sair caro. Confirme também se eletrodomésticos e mobílias estão incluídos no valor final. É um detalhe que muitos esquecem e que pode fazer toda a diferença no orçamento.
Deixo-lhe um desafio: na sua próxima visita, leve estas dicas consigo. Vai ver como tudo se torna mais claro. Afinal, comprar uma casa é o início de um novo capítulo, e deve ser um capítulo muito feliz.
João Martins, CEO Casa com Casa Viseu