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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
A companhia Play False, sediada em Viseu e dirigida pela bailarina e coreógrafa São Castro, é a única estrutura de dança da região Centro contemplada no Programa de Apoio Sustentado da Direção-Geral das Artes (DGArtes).
Entre as 12 candidaturas apoiadas pela tutela, a associação cultural ficou em quinto lugar com uma pontuação de 84 por cento no concurso de Apoio Sustentado na área da dança. A verba atribuída pela DGArtes abrange os anos de 2025 e 2026.
O júri do concurso destacou aspetos da candidatura da Play False como “uma missão bem definida e a sua intervenção no território com propósitos de desenvolvimento cultural e artístico centrados na democratização e acessibilidade cultural”, refere a associação em comunicado.
Criada em 2019 por São Castro e António M Cabrita (agora diretor do Teatro Viriato), a Play False desenvolve a sua atividade a partir de Viseu e tem consolidado o trabalho na criação coreográfica, promoção, difusão, produção e investigação “maioritariamente na área da dança, mas alargando a sua missão a projetos multidisciplinares que fomentem o cruzamento de linguagens artísticas”.
“Este apoio é um reconhecimento do percurso que a Play False tem feito não só na criação artística, mas também no seu compromisso com o desenvolvimento cultural e artístico no interior do país. Considerando a singularidade de cada território, cada iniciativa promovida tem um potencial para a aproximação e transformação das comunidades e dos artistas envolvidos”, refere São Castro, citada na nota da estrutura.
O plano de atividades da Play False para o próximo ano propõe “uma programação robusta, que vai além das criações para palco, expandindo para outros eixos de ação” com ênfase para a dança através de iniciativas de formação, reflexão e conhecimento.
Essas iniciativas incluem o projeto educativo “ A Dança e o Ensino Criativo” – que propõe um cruzamento da dança com disciplinas curriculares -, o apoio a residências para jovens coreógrafos emergentes, um projeto de criação com a comunidade de Viseu, laboratórios com coreógrafos convidados, iniciativas com parceiros internacionais e encontros e conversas em torno da investigação na dança, debruçando-se sobre a natureza efémera da dança e a memória inscrita no corpo.
O financiamento da DGArtes permite ainda reforçar a equipa permanente da Play False que vai avançar com contratações no início de 2025 “para dar resposta a toda a programação”.