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A associação Casa d’Abóbora vai promover aulas de português para a comunidade imigrante no concelho de Cinfães. A iniciativa será dinamizada através do projeto Diverural, apoiado pelo fundo europeu Erasmus+.
O principal objetivo deste projeto é “criar uma ponte entre a comunidade imigrante que está a chegar ao concelho de Cinfães e a comunidade local”, explica a Casa d’Abóbora, revelando que todas as atividades são gratuitas.
As aulas de língua de acolhimento começam na próxima quinta-feira (14 de março) e terminam a 4 de abril. As sessões serão online à segunda-feira das 17h30 às 19h30 e presenciais à quinta-feira entre as 17h00 e as 18h00 na Biblioteca Municipal e das 18h30 às 19h30 na antiga escola de Ruivais. Os estrangeiros que queiram participar nas aulas podem inscrever-se online.
O Diverural, que tem duração de 10 meses e um orçamento de 30 mil euros, também pretende promover e fortalecer a inclusão e participação dos migrantes nas comunidades locais e estimular a diversidade a partir da partilha multicultural, entre outros objetivos.
A iniciativa também tem feito uma recolha de informação da comunidade migrante através da realização de entrevistas para compreender a inclusão das pessoas nas comunidades rurais.
O projeto vai ainda organizar duas noites interculturais em que os participantes vão divulgar os seus países e culturais e ainda um jantar multiétnico no centro de Cinfães, permitindo que a população local conheça um bocado da cultura dos novos habitantes do concelho através da comida e das bebidas, promovendo a diversidade cultural na gastronomia, património, música e artes.
Por fim, o Diverural irá divulgar o documento “A Inclusão dos Migrantes”, que será entregue aos órgãos públicos locais de cada associação envolvida no projeto.
“Apresentará informações como dados, indicadores, informações sobre as comunidades e registos do processo do projeto, com o objetivo de auxiliar as entidades públicas a adotar uma abordagem cuidadosa em relação à inclusão e ao respeito por todos que compõem o território”, explica a Casa d’Abóbora sobre o documento.