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Criminalidade violenta no distrito de Viseu diminui, mas aumentam violações e roubo por esticão

RASI indica que os furtos em residência são o tipo de crime mais praticado e um aumento no número de casos de violência doméstica. Viseu é o concelho com mais ocorrências, seguindo-se Mangualde e Tondela

 Criminalidade violenta no distrito de Viseu diminui, mas aumentam violações e roubo por esticão - Jornal do Centro
01.04.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Criminalidade violenta no distrito de Viseu diminui, mas aumentam violações e roubo por esticão - Jornal do Centro
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Fotografia: Jornal do Centro
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 Criminalidade violenta no distrito de Viseu diminui, mas aumentam violações e roubo por esticão - Jornal do Centro

A violação e extorsão sexual são dois dos crimes mais participados no distrito de Viseu no que diz respeito à criminalidade violenta, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) e que indica que no ano de 2024 houve uma diminuição na criminalidade geral comparado com 2023, altura em que Viseu foi um dos distritos onde a criminalidade violenta e grave mais subiu. 

O RASI mostra, ainda, que os furtos em residência são o tipo de crime mais praticado e que houve um aumento no número de casos de violência doméstica entre cônjuges ou parceiros. De acordo com o documento a que o Jornal do Centro teve acesso, no geral, Viseu é o concelho com mais ocorrências, seguindo-se Mangualde e Tondela.

Na criminalidade violenta, que baixou comparativamente a 2023, houve 15 casos reportados de violação e 25 de extorsão sexual associados ao uso das redes sociais. Foram também registados 19 crimes de roubo por esticão e 41 roubos na via pública. Já no crime por resistência e coação sobre alguém foram reportados 56 casos. 

No que se refere à criminalidade geral, a condução com álcool aparece com o maior número de participações (916), seguindo-se a violência doméstica (813). As ofensas à integridade física e a ameaça e coação têm, também, um significativo número de casos (cerca de 600).

 Criminalidade violenta no distrito de Viseu diminui, mas aumentam violações e roubo por esticão - Jornal do Centro

A criminalidade geral baixou em 2024 e para isso contribuiu a diminuição de ocorrências por fogo posto e difamação, calunia ou injúria. Já o furto em residência aumentou 20 por cento. 

Nos 24 concelhos do distrito de Viseu, a criminalidade geral aumentou em Mangualde, S. Pedro do Sul, Santa Comba Dão, Carregal do Sal, Vouzela, Mortágua, Penalva do Castelo, Armamar e Sernancelhe, num “ranking” liderado por Viseu no número de ocorrências (2 671). 

 Criminalidade violenta no distrito de Viseu diminui, mas aumentam violações e roubo por esticão - Jornal do Centro

A criminalidade violenta e grave aumentou no ano passado na maioria dos distritos, sendo mais acentuada em Santarém, Leiria e Castelo Branco, revela o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), que destaca as descidas em Lisboa e Setúbal.

O RASI referente a 2024, hoje aprovado pelo Conselho Superior de Segurança Interna e que segue para o parlamento, dá conta que as maiores subidas da criminalidade violenta e grave registaram-se no distrito de Santarém (+ 33,3% do que em 2023), Castelo Branco (+ 30,5%), Portalegre (+ 3,4%) e Leiria (+ 28,2%).

Nos distritos do Porto e Faro também aumentou a criminalidade violenta e grave, mais 4,8% e 9,9% respetivamente.

Por sua vez, o distrito que registou a maior descida neste tipo de criminalidade foi a Guarda (-25%).

O RASI salienta igualmente a descida em Setúbal (-6,3%) e em Lisboa (-1,8%), distritos que concentram a maioria da criminalidade, além do Porto.

Em relação à criminalidade geral, apenas Coimbra e Évora apresentam uma ligeira subida (+0,2% e +0,1% respetivamente), registando os restantes distritos descidas.

O RASI destaca a descida em Lisboa (-7,6%) e Setúbal (-5,1%). Sobre o tipo de crime, o aponta que os crimes que mais subiram foram roubo por esticão (mais 8,7%), roubo de viatura (mais 106,3%) roubo em edifícios comerciais ou industriais (mais 21,7%), violação (mais 9,9%) e roubo a bancos ou outros estabelecimentos de crédito (mais 128,6%).

Os crimes que mais desceram no ano passado face a 2023 foram resistência e coação sobre funcionário (-16,2%), ofensas à integridade física voluntária grave (-6,1%), roubo na via pública exceto por esticão (-0,3%), outros roubos (-8,3%) e roubo a posto de abastecimento de combustível (-12,3%).

Sobre o crime de violação, o documento preliminar do RASI indica que no ano passado ocorreram 543 violações, mais 49 do que em 2023, quando se registaram 494. Outro dos crimes com maior aumento foi o roubo a bancos, que em 2024 totalizou 32, mais 18 do que em 2023.

Os homicídios registaram uma pequena descida, tendo sido participados 89 crimes, menos um do que em 2023.

O RASI precisa que, dos 89 homicídios, 23 foram em contexto de violência doméstica (mais um que no ano anterior), continuando as armas brancas e de fogo a ser os instrumentos mais utilizados para os homicídios. 

A criminalidade geral, aquela que é registada pela GNR, PSP, PJ, Polícia Marítima, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e Polícia Judiciária Militar, totalizou 354.878 participações em 2024, menos 17.117 do que em 2023.

Segundo o documento, o crime com maior representatividade, comparativamente com o ano anterior, foi a subida no furto por carteirista (mais 12%). 

O RASI destaca também as subidas nos crimes de furto em área anexas a residências (mais 411), abuso de confiança fiscal (mais 415), furto em supermercado (mais 511) e contrafação falsificação de moeda e passagem de moeda falsa (mais 1.555).

Relativamente às descidas, o relatório realça as burlas (-66,4%), condução sem habilitação legal (-28,4%) e e condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 gramas por litro de sangue.

A violência doméstica e a ofensa à integridade física voluntária simples são os tipos de crimes com maior número de participações registadas. 

Enquanto a ofensa à integridade física voluntária simples subiu ligeiramente (1,1%), a violência doméstica registou uma pequena diminuição, tal como em 2023, de 0,8%. 

“No entanto, continua a apresentar índices de participação muito elevados (30.221), tendo-se registado um aumento na violência contra menores (+7,2%). O crime de violência doméstica contra cônjuge ou análogo continua a ser aquele em que se observa o maior número de registos entre toda a criminalidade participada (25.919)”, lê-se no RASI.

O RASI é elaborado pelo Sistema de Segurança Interna e aprovado no Conselho Superior de Segurança Interna, órgão interministerial de audição e consulta em matéria de segurança interna que é presidido pelo primeiro-ministro.

Além dos diretores das polícias e do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa e do Serviço de Informações de Segurança, fazem também parte deste órgão os ministros da Administração Interna, Presidência, Justiça, Defesa Nacional, Finanças e Obras Públicas, Transportes e Comunicações e o Procurador-Geral da República.

Número de ocorrências criminais na escolas é o mais alto dos últimos 10 anos

As ocorrências de natureza criminal nas escolas aumentaram 6,8% no ano letivo de 2023/2024, sendo este o número mais elevado dos últimos 10 anos, indica o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).

As forças de segurança registaram um total de 7.128 comunicações, das quais 5.747 foram de natureza criminal. Os números relacionados com a parte criminal têm vindo a aumentar significativamente desde o período da pandemia, que corresponde ao ano letivo de 2022/2021. Há 10 anos, no ano letivo de 2014/2015, o número de ocorrências de natureza criminal foi de 4.768, abaixo dos valores registados no último ano letivo. 

O RASI detalha que a maioria dos episódios aconteceu dentro dos recintos escolares e destaca ainda os crimes de ofensas à integridade física, com 2.249 ocorrências, furtos, com cerca de 1.000, ofensas sexuais, com 171 ocorrências, e roubos, com 117. Há também a registar 76 ocorrências por posse ou uso de arma. 

As ocorrências registadas fora das escolas aconteceram, acrescenta o relatório preliminar que é aprovado hoje na reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, nos percursos entre casa e escola ou em percursos relacionados com as atividades extracurriculares. 

Em relação à distribuição geográfica, Lisboa é o distrito onde foram registadas mais ocorrências (2.044). Segue-se o Porto (1.133), Setúbal (707), Aveiro (434), Faro (416), Braga (383), Leiria (258) e Santarém (249). 

Estes dados são registados pela PSP e pela GNR e, no âmbito do Programa Escola Segura, as forças de segurança fizeram no ano letivo em questão mais de 25 mil ações de prevenção nas escolas, que abrangeram mais de um milhão de alunos.

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