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O cunhado do alemão que terá desaparecido em Viseu esteve esta quinta-feira (23 de maio) no hospital da cidade para tentar procurar notícias. Ao Jornal do Centro, Albert Schatz conta que por vontade própria dirigiu-se à unidade de saúde “para saber se ele poderia ter dado entrada desorientado ou se alguém o pudesse ter visto”.
Albert Schatz esteve ontem a ser ouvido pela Polícia Judiciária durante seis horas e foi-lhe pedido que permanece em território nacional, “pelo menos durante mais um dia”. Na investigação do caso estão a colaborar as polícias de Portugal e da Alemanha, nomeadamente através da Interpol.
O cunhado de Artur Lorenz, de 39 anos, contou ainda que já recebeu várias chamadas de anónimos que dizem ter avistado o alemão, inclusive durante esta semana. “Temos informado as autoridades destes contactos”, explicou.
O homem, que estava a viajar pelo país, terá sido visto pela última vez a 4 de maio, no monte de Santa Luzia, depois desse dia nunca mais deu notícias. Entretanto, na passada semana a carrinha de Artur Lorenz foi encontrada queimada em Moure de Carvalhal, a poucos quilómetros do local onde tinha sido avistado.
Tanto o cunhado como a irmã acreditam que há o envolvimento de terceiros neste desaparecimento e que Artur Lorenz terá sido “atacado e que algo não correu bem”. “Partiram o vidro da carrinha, talvez para o roubarem, mas algo não correu bem. Provavelmente mataram-no e depois queimaram o veículo para esconder provas”, disse.
No local onde a carrinha terá estado estacionada, no monte de Santa Luzia, foram encontrados vidros que poderão ser do veículo do alemão desaparecido. A PJ confirmou que “estão a ser desenvolvidas diligências investigatórias”, mas não adiantou mais informações sobre a investigação.
O Jornal do Centro também conversou com a irmã, Sabine Schell, que contou que esta é a primeira vez que o Artur Lorenz está tanto tempo sem dar notícias. “Ele nunca ficou tanto tempo sem dizer nada, falávamos todas as semanas”, disse.