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Das ruas antigas das aldeias aos vales do Caramulo, uma rota com Alminhas

Um passeio pela natureza e pelas aldeias mais tradicionais desta zona do Caramulo

 Das ruas antigas das aldeias aos vales do Caramulo, uma rota com Alminhas - Jornal do Centro
13.04.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Das ruas antigas das aldeias aos vales do Caramulo, uma rota com Alminhas - Jornal do Centro
13.04.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Das ruas antigas das aldeias aos vales do Caramulo, uma rota com Alminhas - Jornal do Centro

Pelas ruas antigas das aldeias de Covelo, Arca e Paranho (Oliveira de Frades), ladeadas pelo casario rural de granito e xisto, encaixadas num dos vales da encosta norte da Serra do Caramulo, onde os habitantes mais velhos ainda usam trajes típicos dos povos serranos, apresenta-se a rota dos caminhos com alma. Tal como o nome indica, valorizam-se as alminhas, motivo de orgulho para os habitantes e sobre as quais ainda hoje relatam histórias de tempos passados.

Da aldeia do Covelo segue-se pelo antigo caminho do sacramento, um vale fértil, com abundância de água, protegido do frio e do vento e onde ainda são visíveis vestígios do trabalho rural.

Protegida pelos carvalhos e castanheiros envoltos pelas “barbas de velho” (Líquenes plumunária) que pendem dos ramos, surge a famosa pedra “poisadoira”, envolta em histórias e simbolismo devido à sua ancestral função, de poisar os caixões durante os funerais para descansar e rezar.

Na entrada de Arca surgem casarios maioritariamente de granito e a poucos metros ergue-se o imponente Monumento Nacional Dólmen de Arca. Classificado desde 1910, este monumento megalítico testemunha a remota ocupação humana destas terras.

Não muito longe, atravesse o Carvalhedo da Gândara, considerado como a maior mancha nacional contínua de carvalho-alvarinho (Quercus robur). Com a companhia das árvores centenárias, da sombra e do fresco que delas emana, deixe-se envolver pela paisagem invulgar e faça uma paragem para descansar e desfrutar da natureza e da pureza do ar.

O percurso prossegue por campos, carreiros e caminhos rústicos da aldeia de Paranho. As suas ruas estreitas travam a adulteração das marcas que a caracterizam, mas conduzem, simultaneamente, ao abandono dos residentes.

No alto, destaca-se um miradoiro e a capela de Nossa Senhora da Paz. Não muito longe apresenta-se a igreja do Divino Espírito Santo onde se nota o zelo que as gentes locais lhe têm dedicado.

Em direção ao perímetro florestal de Covelo de Arca, repare no Povoado das Mamoas – quase oculto. Diz-se que foi neste local que começou a aldeia de Covelo.

Ainda que rodeado de carvalhos e castanheiros, com a descida começam as evidências do Sobreiral. Exemplares raros, alguns contando mais de 200 anos de histórias, elucidam a coexistência de espécies florestais e os resultados positivos da sua preservação.

Não muito longe, a casa florestal e os viveiros abandonados são memória de tempos em que a floresta era fonte de riqueza e de trabalho de um povo.

Pela antiga estrada que ligava São João do Monte a Covelo e por caminhos rurais voltará ao ponto de partida.

Ainda que relativamente longo, a realização deste percurso é aconselhada a famílias com crianças pequenas. Pode ser realizado durante todo o ano mas tenha especial atenção aos meses mais quentes do verão e ao piso escorregadio durante os meses mais chuvosos.

Fonte: Município de Oliveira de Frades

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