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A Linha da Beira Alta, que chegou a ter data de reabertura agendada para este domingo (12 de novembro), é mais uma obra que deverá sofrer as consequências da demissão de António Costa. Segundo o presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, “a situação política que se vive atrasa todos estes procedimentos que já estavam atrasados”.
Fernando Ruas lamentou que várias empreitadas sofram atrasos constantes. “Não há nenhuma das obras que estavam indicadas que não tivessem derrapado. Começamos a ficar habituados. Todos os prazos que anunciados, por uma razão ou por outra, são sempre adiados. É atraso em cima de atraso e, portanto, não traz nenhuma vantagem às populações”, disse.
O também presidente da Câmara de Viseu espera que a situação governamental se resolva o mais rapidamente possível. “Devem-se esclarecer as situações e transmitir legitimidade a quem a venha a ter, de modo a que esta situação se ultrapasse rapidamente”, frisou.
Fernando Ruas também já tinha apontado outras pastas que vão atrasar e que complicam a vida aos municípios e às comunidades intermunicipais, nomeadamente o IP3 e a água.
No que diz respeito à água, o autarca lembra que o processo de adesão às Águas do Douro e Paiva estava encaminhado, mas pode agora ficar “empatado”.
“Estamos preocupados com o processo do abastecimento de água em alta, que estava em grande desenvolvimento, mas que terá sempre que ter uma decisão final por parte do ministro, da APA [Agência Portuguesa do Ambiente] e de uma série de instituições que estão ligadas a estes problemas que são conhecidos”, começou por explicar.
Além do abastecimento em alta, Fernando Ruas lembra a necessidade de avançar com as obras na Barragem de Fagilde. “Não podemos dispensar o equipamento que é vital para a redundância do sistema. Fizemos o concurso em nome deles [Governo] e temo que haja uma paragem”, disse.
Outro dossier é o IP3. “Tínhamos agendado, com a presença da comunicação social, uma “cimeira”, com a CIM de Viseu e de Coimbra, e já a adiamos”, lamenta o presidente da CIM Viseu Dão Lafões.
Nessa reunião, revelou, “seria dada uma posição definitiva e forte das duas CIM”. “Já não era apenas os municípios atravessados pelo IP3, mas pelas duas CIM que são as principais prejudicas por o IP3 estar nas condições que se conhecem”, frisou.