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O presidente da Câmara Municipal de Viseu diz estar preocupado com a Barragem de Fagilde, um dossiê do Ministério do Ambiente. Com a saída de António Costa, que se demitiu do cargo de primeiro-ministro esta terça-feira (7 de novembro), Fernando Ruas admitiu que “a concretização da barragem de Fagilde possivelmente já será adiada”, porque era uma “decisão a tomar pelo ministro do Ambiente”.
O autarca, que é também presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, disse ainda que este acontecimento adiou uma conferência sobre o IP3.
“Até tínhamos agendado uma conferência com jornalistas, conjuntamente com a CIM de Coimbra sobre o IP3, na zona de Mortágua, já estava definida e também vai ser adiada. Não temos interlocutor neste momento”, sublinhou.
Fernando Ruas, , defendeu eleições antecipadas e elogiou a postura do primeiro-ministro ao demitir-se, embora considere que “não foi no melhor período” e que isso afeta a região.
“Eleições ninguém estava a contar nesta altura, mas, por outro lado, penso que aquilo que podia ser uma saída, que era a substituição saída do interior da própria maioria também não se vê, depois das declarações do Presidente da República, de que este mandato era quase pessoal, portanto, não vejo outra saída se não eleições”, defendeu Fernando Ruas.
Em declarações à agência Lusa, o social-democrata acrescentou que, “seguramente, deve estar toda a gente a preparar-se para isso”, para as eleições.
A demissão, esta terça-feira, do primeiro-ministro, António Costa, “apanhou todos de surpresa e surgiu num período – interrupção de mandatos nunca é bom – particularmente sensível”.
“Estamos no final do quadro comunitário, no início de outro e a meio de uma alienação financeira, que toda a gente acha fundamental para o país que é o PRR” (Plano de Recuperação e Resiliência), justificou.
Ainda assim, acrescentou, “é de realçar que a Justiça em Portugal funciona” e que, apesar de, por vezes, os cidadãos terem “receio que se politize a Justiça ou se judicialize a política”, com esta ação viu-se “que há uma separação e este cuidado de ninguém estar acima da lei”.
“Também aprecei, muito sinceramente, independentemente das consequências que vai ter, a postura do primeiro-ministro. Achei que se apresentou de uma forma clara, dizendo uma coisa que é importante, dito por um primeiro-ministro, que é dizer que a função de primeiro-ministro é distinta de um ministro e, portanto, ele não pactuava e não estava no cargo sob suspeita”, destacou.
Os deputados eleitos por Viseu na Assembleia da República também reagiram à saída de António Costa, em declarações ao Jornal do Centro. Demissão: Costa “fez o que devia” e Parlamento com maioria PSD é o melhor para o país, diz deputado eleito por Viseu, eleito por Viseu, diz estar preocupado com o futuro do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e com o Orçamento de Estado.
Já o , defendeu que o país não deve voltar a viver em duodécimos, situação que não é boa para ninguém e deixou ainda uma palavra de apreço ao trabalho desenvolvido por António Costa nos últimos oito anos.
O primeiro-ministro, António Costa, pediu a demissão ao Presidente da República, que a aceitou, após o Ministério Público revelar que é alvo de investigação autónoma do Supremo Tribunal de Justiça sobre projetos de lítio e hidrogénio.
O Presidente convocou para hoje os partidos para uma ronda de audiências no Palácio de Belém, em Lisboa, e vai reunir o Conselho de Estado na quinta-feira.
Numa declaração no Palácio de São Bento, António Costa recusou a prática “de qualquer ato ilícito ou censurável” e manifestou total disponibilidade para colaborar com a justiça “em tudo o que entenda necessário”.