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O arqueólogo José Carlos Santos identificou um terminus augustalis, um marco delimitatório da época romana, na aldeia de Arícera, no concelho de Armamar.
A descoberta foi feita no seguimento dos trabalhos que o arqueólogo José Carlos Santos está a fazer para a elaboração da Carta do Património Cultural do Concelho, um projeto da autarquia local.
“O bloco de granito amarelo, com cerca de um metro e trinta de altura, foi descoberto a servir de padieira num casebre. A peça não está completa. Terá sido cortada à medida da necessidade de quem ali a colocou e, segundo José Carlos Santos, é muito provável que o restante se encontre aplicado em alguma construção próxima”, refere em comunicado o município de Armamar.
O marco contém “inscrições que, embora até hoje tenham passado despercebidas, sabe-se agora que revelam informação importante a respeito da organização territorial da região levada a cabo pelos romanos”.
A pedra já foi objeto de estudo pelo arqueólogo José Carlos Santos e pelo professor catedrático jubilado José D’Encarnação. Os resultados dessa investigação foram, entretanto, publicados no Ficheiro Epigráfico, um suplemento da Revista Conimbriga, da Universidade de Coimbra.
“Esse estudo revela que no ano 43 da nossa era, no âmbito da organização geral que o imperador romano Cláudio fez da Lusitânia, este marco delimitava o território de dois povos. Para identificar quais, seria necessário retirar o bloco granítico do lugar e perceber se alguma das faces ocultas revela a identificação de um deles. De igual forma, localizando-se a parte do bloco em falta conseguir-se-ia identificar o segundo nome”, refere ainda a autarquia.