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O dia do Pai, não pode de forma alguma, deixar de alertar para os perigos que existem para os progenitores não guardiões perante os sucessivos abusos daqueles que detêm a guarda dos filhos.
No presente ano de 2022, há que estar atento aos milhões de pais que não se viram privados dos filhos pelos efeitos da guerra, designadamente na Ucrânia. E milhões de filhos, para além da tristeza que os rodeia e de todas as privações, não podem estar com o pai no dia que lhe é especialmente dedicado.
Por isso, se para uns é um tesouro ter o privilégio da presença diária dos filhos, não podemos descurar aqueles que sofrem e que se sentem afastados da presença dos seus mais queridos.
Num período em que é preciso redobrar cuidados com decisões inconciliáveis, em que o Mundo conturbado e instável provoca alterações no modo de vida, é preciso saber ajustar essa nova realidade no seio das famílias.
Dir-se-á que a adaptação das famílias a essas novas realidades económicas e da crescente pobreza que assola pelo Mundo fora, poderá produzir sérias preocupações devendo tal situação merecer a atenção social.
Os pais Divorciados para além do infortúnio da separação, sentem-se cada vez mais fragilizados, mais abandonados ou isolados e mais oprimidos, sendo o seu desgosto proporcional à esperança que tinham face àquilo que deixaram de ter.
Esse défcit de esperança, essa fracassada tristeza resultante da separação da família e das dificuldades acrescidas, se não forem combatidas com urgentes medidas com planos de ocupação, formação profissional e até acompanhamento social, deixarão as famílias ainda mais despedaçadas.
Por isso, faz-se um alerta para uma maior sensibilidade da parte das Nações Unidas, do Governo e de todas as Entidades no sentido de minorar os efeitos dramáticos de todos os que sofrem, visto que a tendência para o suicídio é algo que nos preocupa, resultado de falta de apoios e de depressões não tratadas.
Sem dramatismos, há que estar atentos a sinais de constante revolta, muito resultado de maus acordos, de incumprimentos dos pais guardiões no consentimento de visita aos filhos, a ignorância dos que detêm o poder paternal em respeitar os direitos dos que não têm a guarda, pode criar maiores e mais sérios conflitos que poderão culminar em atos de desespero.
O desemprego e a condicionante económica, a solidão, a falta de esperança, o desânimo, podem agravar algum tipo de disfunção, se as questões familiares não ajudarem.
Exatamente por isso se apela à união e não ao conflito das famílias, que os progenitores masculinos possam na prática ter os mesmos direitos dos progenitores que detêm a guarda dos filhos, salvaguardando sempre as melhores relações com as famílias da parte ausente, porque não só pais e avós são família.
Uma boa medida que muito ajudaria a uma reflexão mais profunda sobre o papel do verdadeiro Pai na Família, seria a institucionalização do Dia do Pai (19 de Março) como Feriado obrigatório, como já ocorreu no passado ou quiçá ser decretado que esse dia deveria ser passado com o Pai.
Igualmente, os Filhos numa atitude de amor, respeito e carinho, teriam uma data mais memorável, sem atividades escolares, pensando num dia Especial dedicado ao seu PAI, trocando mais amor que presentes.
Filhos somos, Pais seremos.
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Vitor Santos
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