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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
A vereadora da cultura, da Câmara Municipal de Viseu, admitiu esta quinta-feira (27 de março) que o concelho tem falta de espaços para o desenvolvimento das diversas práticas artísticas, nomeadamente na área do teatro. Leonor Barata falava a propósito do Dia Mundial do Teatro que se assinala hoje.
“O maior problema que identificamos neste ecossistema é a falta de espaços regulares para o desenvolvimento das diversas práticas artísticas, tanto quando falamos em criação, quanto quando falamos em apresentação”, disse durante a reunião de executivo.
Leonor Barata sublinhou que a falta de espaços é “consequência das dores de crescimento do setor no território”, admitindo que o município está “atento”.
“Temos feito este caminho juntos com os diversos intervenientes para encontrar soluções e prova disso são os dois círculos de criação contemporânea que albergam várias estruturas artísticas”, começou por explicar, acrescentando o “projeto do Centro de Artes”
“Para além de dar uma nova centralidade ao nosso território, será um equipamento muito necessário porque nos permite ter um novo espaço de apresentação e de criação numa outra escala e criarão novas dinâmicas criativas e artísticas em conluio com o que já temos”, disse.
Leonor Barata disse ainda que, atualmente, o território tem “uma enorme vitalidade nesta área, com múltiplas propostas”, entre elas duas peças que estarão em cena esta quinta e sexta-feira: “Oz ou a Estrada?” e “Chez Tchekhov”.
“Oz ou a Estrada?”, de Rafa Jacinto e Roberto Terra, da Companhia Ardemente, é uma estreia e esta sexta-feira há uma sessão. Já a peça “Chez Tchekhov” é uma criação adaptada da obra “Tio Vânia” pelo encenador, dramaturgo e ator Jorge Fraga (que morreu no ano passado).
“O nosso tecido cultural deve muito do seu dinamismo e multiplicidade a este programa de apoios municipais, que permite a prosseguição destes projetos, mas também permite a procura ativa por parte das associações e das instituições, a financiamento alternativo”, reforçou.
Sobre o Dia Mundial do Teatro, Leonor Barata sublinhou que é “um dia de reflexão sobre aquilo que o teatro pode como arte e para aquilo que é um símbolo”. “É cada vez mais necessária esta arte, como todas as outras, neste mundo veloz e confuso e que também, não sendo exceção, enfrenta várias dificuldades na sua concretização”, finalizou.