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Diamantino Gertrudes da Silva nasceu na freguesia de Alvite, no concelho de Moimenta da Beira, a 20 de fevereiro de 1943, e faleceu em Viseu, com 75 anos, a 10 de outubro de 2018.
Foi um dos capitães de abril, integrante do Movimento das Forças Armadas, onde comandou as tropas que saíram de Viseu para a capital, com as companhias de Aveiro e da Figueira da Foz. Nesse movimento teve a seu cargo o controlo do forte em Peniche, que, na época, era uma prisão com presos políticos.
Em 1963, Gertrudes da Silva entrou na Academia Militar e seguiu a carreira de Oficial do Exército na Arma de Infantaria. Na Guerra Colonial, desempenhou duas comissões, a primeira em Angola e a segunda na Guiné.
Após a Revolução de Abril, em 1980, licenciou-se em História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com o objetivo de obter recursos que o ajudassem a compreender melhor a evolução histórica.
A sua determinação e esforço foi reconhecida através de várias condecorações de âmbito militar. Foi também distinguido com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade pela sua participação no movimento do 25 de abril de 1974.
Gertrudes da Silva escreveu também vários livros, sendo que publicou uma trilogia inspirada nas suas vivências da Guerra Colonial (“Deus, Pátria e… A Vida”, 2003; “A Pátria ou a Vida”, 2004) e da Revolução dos Cravos (“Quatro Estações em Abril”, 2007). Anos mais tarde, publicou uma obra de escrita aquiliana com sagas familiares na freguesia de Alvite durante período do Estado Novo (“Tempos sem remissão”, 2011).