jose-migue-pereira-patriarcado2-390x260-1
casa do douro
proteção civil serra da estrela
som das memorias logo
261121082345cbd31e4f08cbc237fdbda2b5563900947b148885
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

19.12.24

A Farmácia Grão Vasco procura estar perto da comunidade e atenta às…

19.12.24

O ano passa a correr e já estamos no Natal. Cada mês…

19.12.24
Home » Notícias » Colunistas » Direito à mobilidade continua por cumprir!

Direito à mobilidade continua por cumprir!

 Direito à mobilidade continua por cumprir!
15.02.22
partilhar

O direito à mobilidade assume-se como um pilar na intervenção do PCP e da JCP, particularmente no quadro daquilo que são as diversas insuficiências e o desinvestimento brutal na rede de transportes do distrito de Viseu.

Cabe ao Estado assegurar uma rede de transportes públicos regular, de qualidade e acessível a todos, com vista à sua gratuitidade. A inação de sucessivos governos e o preconizar da política de direita traduz-se numa desresponsabilização brutal do estado no garantir da melhoria da rede de transportes no nosso distrito, que sente na pele esta deficiência. A realidade na região aos dias de hoje é castrante e impõe limitações significativas na vida do povo.

No quadro da juventude, são inúmeros os casos de jovens que vêm o seu direito ao trabalho significativamente impactado, tendo que se resignar a estar dependente de boleias ou de obter a carta de condução (esta própria uma impossibilidade para muitos jovens devido à exigência financeira e temporal que esta representa) para se poderem deslocar para os seus locais de trabalho.

Esta própria questão limita a oferta de trabalho de imensas regiões do distrito. Casos paradigmáticos disto são concelhos cuja maioria dos postos de trabalho se situam no contexto de fábricas pertencentes a zonas industriais, fora dos locais de residência. O concelho de Tondela é exemplo disto, onde basicamente apenas existe uma rede de transporte escolar.
O desinvestimento nas questões da mobilidade traduzem-se ainda na dificuldade de mobilidade não só no quadro do trabalho, mas também no desenvolvimento de um movimento associativo jovem ou estudantil interventivo, derivado da dificuldade que é reunir condições para fomentar momentos de discussão, resultando num isolamento que limita o potencial transformador da juventude, este próprio isolamento um objetivo do grande capital, que naturalmente não tem interesse na associação e discussão das massas, condição determinante para o elevar da consciência de classe.
O profundo desaproveitamento das potencialidades turísticas do nosso distrito está ele próprio intimamente ligado com estas questões, deixando que os investimentos que efetivamente existem na criação de condições para a atratividade do distrito fiquem no desconhecimento de muitos, levando à perda de práticas culturais riquíssimas e desaproveitando o potencial paisagístico da região, aprofundando assim o fosso da desigualdade entre as regiões do litoral com o interior do país, num modelo de desenvolvimento insustentável.

Urge não só o reforço do transporte rodoviário, mas também a já muito discutida ligação da cidade de Viseu à rede ferroviária nacional, também no quadro do melhor aproveitamento turístico e de um distrito com melhores condições de vida para a população.

A resposta para estes problemas depende única e exclusivamente do interesse que o governo tenha em dá-la, e o PCP e a CDU sempre a defenderam. Urge que o Governo disponha dos meios necessários para a sua concretização, aproveitando o Programa de Apoio à Redução Tarifária para a criação de uma rede pública de transportes coletivos adequada à necessidade regional caminhando para a sua gratuitidade.
A JCP, enquanto organização revolucionária da juventude, defende sempre a concretização das aspirações dos jovens e também continuará a travar esta luta, uma das muitas pelo avanço nas condições de vida dos trabalhadores e do povo.

 Direito à mobilidade continua por cumprir!

Jornal do Centro

pub
 Direito à mobilidade continua por cumprir!

Colunistas

Procurar