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Distrito de Viseu ultrapassa os 40 graus em agosto e bate novos recordes de temperatura

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 Distrito de Viseu ultrapassa os 40 graus em agosto e bate novos recordes de temperatura
11.09.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Distrito de Viseu ultrapassa os 40 graus em agosto e bate novos recordes de temperatura
22.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
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A região de Viseu atingiu novos recordes de temperatura no mês de agosto, com os termómetros a ultrapassar os 42 graus.

Segundo o último boletim do clima do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as estações meteorológicas de Viseu, Nelas e Moimenta da Beira registaram no passado dia 22 de agosto novos máximos históricos de temperatura máxima.

Viseu chegou aos 41,1 graus e Nelas aos 42,8 graus, valores que excederam os anteriores recordes registados nos dois concelhos. Viseu tinha chegado antes aos 40,5 graus em agosto de 2016, enquanto que Nelas registou 41,9º em março de 2018.

Também Moimenta da Beira registou temperaturas acima da média, com uma máxima que chegou aos 42,5 graus no mesmo dia, ultrapassando também o anterior registo que remonta a janeiro de 2022 (41,2º).

Relativamente à temperatura mínima, Viseu também atingiu novos recordes com 26,9 graus no dia 23 de agosto, ultrapassando o anterior registo de 26,8º em abril de 2018.

As temperaturas bateram novos recordes numa altura em que o distrito esteve com o calor muito apertado devido a uma forte vaga que obrigou a Viseu atinge temperatura recorde na terça-feira, a maior nos últimos 10 anos.

O tempo quente que se verificou nos dias 22 e 23 de agosto deveu-se à influência de uma massa de ar quente e seco com origem no norte de África e de um vale depressionário centrado no sul da Península Ibérica. Uma situação que foi agravada com a presença de uma crista anticiclónica em altitude sobre a Península Ibérica e com a seca no país.

No final do mês, boa parte do distrito de Viseu estava em situação de seca moderada e tinha percentagens reduzidas de água no solo.

Ainda de acordo com o IPMA, Viseu registou temperaturas médias a variar entre os 15 e os 30,5 graus. A mínima mais baixa foi de 10,2º registados no dia 27 de agosto. Além disso, não houve praticamente chuva, tendo apenas caído 1,1 milímetros de precipitação no mês anterior. O vento chegou a atingir no máximo os 52,9 quilómetros/hora no dia 7.

Mês de agosto foi o quinto mais quente em Portugal
O mês de agosto foi o quinto mais quente em Portugal continental desde 1931, tendo-se verificado duas ondas de calor e um aumento da situação de seca ao atingir 97% do território, revelou o IPMA.

Segundo o IPMA, durante o mês foram ultrapassados os máximos de agosto da temperatura máxima em 20 estações, tendo sido ultrapassados os máximos históricos em sete estações, e verificou-se a ocorrência de duas ondas de calor que abrangeu as regiões do Vale do Tejo, interior Norte e Centro e região Sul.

O boletim destaca os dias 6 e 7 e 22 e 23 com valores muito elevados da temperatura máxima e mínima do ar, registando-se a 22 e 23, respetivamente, o quinto e sextos dias mais quentes dos últimos 15 anos em Portugal continental.

O IPMA indica também que, durante o mês de agosto, não ocorreu precipitação em grande parte do território, exceto na região do Minho, em particular nos dias 18 e 19, com valores diários superiores a 40 milímetros.

O documento salienta igualmente a diminuição dos valores de percentagem de água no solo em todo o território, sendo mais significativo nas regiões do Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

Segundo o documento, a 31 de agosto 97% do território estava em seca meteorológica, dos quais 46% nas classes de seca severa e extrema.

O IPMA dá ainda conta da situação meteorológica a nível global, referindo que “o mês de agosto de 2023 foi o mais quente já registado e o mais quente do que todos os outros meses, com exceção de julho de 2023”, tendo ocorrido ondas de calor em várias regiões do Hemisfério Norte, incluindo o sul da Europa, o sul dos Estados Unidos e o Japão.

“Verificaram-se temperaturas do ar acima da média climatológica na maior parte da Europa, desatacando-se o sul da Europa com ocorrência de ondas de calor em Portugal, França e Itália. Milão registou a sua temperatura média diária mais quente desde 1763. O calor no sul da Europa estendeu-se até ao Norte de África/Magrebe, com Marrocos a registar uma temperatura superior a 50.4°C pela primeira vez”, escreve o IPMA.

O documento refere que a Turquia, Europa Oriental e uma área sobre o Mar de Kara estiveram também com temperaturas muito acima da média, enquanto uma área centrada no sul da Escandinávia, incluindo os Países Baixos e o sul do Reino Unido, registou temperaturas próximas ou abaixo da média.

Em relação à precipitação na Europa, o IPMA indica que se verificaram condições mais húmidas do que a média numa grande parte da Europa Central e da Escandinávia, com ocorrência de chuvas fortes que levaram a inundações, mas, por outro lado, registaram-se condições mais secas que a média na Península Ibérica, no sul de França, na Islândia e em grande parte da Europa Oriental, incluindo o sul dos Balcãs.

O IPMA destaca ainda a ocorrência em agosto de incêndios florestais na França, Grécia, Itália e Portugal.

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