Paulo Almeida Castro Daire
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Dos desafios que coloquei quando me candidatei, falta-me realizar o investimento nos balneários das Termas do Carvalhal”

A terminar o segundo mandato como presidente da Câmara Municipal de Castro Daire, Paulo Almeida faz um balanço positivo do trabalho feito até aqui

 Dos desafios que coloquei quando me candidatei, falta-me realizar o investimento nos balneários das Termas do Carvalhal”
25.01.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Dos desafios que coloquei quando me candidatei, falta-me realizar o investimento nos balneários das Termas do Carvalhal”
25.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Dos desafios que coloquei quando me candidatei, falta-me realizar o investimento nos balneários das Termas do Carvalhal”

A terminar o segundo mandato como presidente da Câmara Municipal de Castro Daire, Paulo Almeida faz um balanço positivo do trabalho feito até aqui e do que falta ainda fazer até às eleições autárquicas deste ano. As obras que marcam estes mandatos, as dificuldades e o futuro com uma recandidatura ao município são alguns dos temas da entrevista

Está a terminar este segundo mandato. Que balanço faz?
Estes últimos três ou sete anos foram muito difíceis. Com a pandemia, os incêndios, a seca, as tempestades, transformaram-se em anos com muitos desafios que tivemos que enfrentar e que tiveram um impacto muito significativo. Recentemente, nos incêndios de setembro, cerca de metade do nosso território foi consumido pelas chamas, o que representa aquilo que é a dimensão das dificuldades. Tivemos prejuízos municipais quantificados superiores a quatro milhões de euros, recebemos mais de 1150 candidaturas de munícipes ao apoio e que rondam, também, quatro milhões de euros em prejuízos. Independentemente disso, o balanço que faço é extremamente positivo, porque apesar das adversidades temos alguns indicadores que são muito interessantes, um é a capacidade de obtenção de receitas. Antes de este executivo tomar posse, a câmara executava em termos de receita 16 a 17 milhões de euros por ano e há dois anos foram 27.400 milhões de euros e este ano muito próximo dos 27 milhões.

O que é que isso significa?
Traduz em números o que foi o nosso trabalho de obtenção de recursos financeiros extraordinários, para que tivéssemos conseguido fazer ao longo dos anos um conjunto de investimentos vitais para o nosso concelho, porque os concelhos da nossa região, onde os orçamentos estão muito limitados à receita e às transferências do Estado, se não tivermos capacidade para ir buscar fundos extraordinários, não conseguíamos fazer os investimentos que já fizemos.

E que investimentos foram esses?
Em várias áreas, desde a educação, saúde, ambiente, regeneração urbana, rede viária, turismo, desporto e cultura. O que faz com que avalie estes sete anos de forma muito positiva, apesar das adversidades.

Desses investimentos, qual destacaria?
Temos vários. Mas destacaria um que acho fundamental, porque na base de tudo está a educação, que é a requalificação da escola secundária, construída há 40 anos e que estava a necessitar de obras. Outro investimento que destacaria é a eficiência energética e nas questões ambientais da sustentabilidade ambiental e financeira. Também a ETAR, o jardim municipal e a Avenida 25 de Abril. Estes cinco investimentos têm um valor de 12 milhões de euros, financiados pelos fundos comunitários. Isto em termos de investimentos diretos, porque outra grande conquista é a Estrada Nacional 225, num valor de oito milhões e que era algo muito falado nas últimas duas décadas. Este é outro momento de vital importância para todo o Vale do Paiva e que já está em curso. É uma via que liga o nosso concelho a outro distrito e as acessibilidades também são um motor de desenvolvimento dos territórios.

Por outro lado, o que é que não vai conseguir pôr em prática até ao final deste mandato?
Dos grandes desafios que coloquei quando me candidatei, falta-me realizar o investimento nos balneários das Termas do Carvalhal. Mas trabalhamos no sentido de, em pouco tempo, lançarmos esse concurso e conseguir fazê-lo até ao final deste mandato. Estamos a falar de um investimento a rondar os sete milhões de euros, um investimento que o município não tem capacidade para fazer sem o recurso a financiamento. Evidentemente temos muitas outras coisas planeadas, continuar a apostar nas políticas da educação, desporto, zonas industriais, atratividade do território, no aumento da qualidade de vida. No fundo, grande parte das coisas que planeamos para 12 anos vamos conseguir cumprir e lançar em oito anos.

Ao longo destes anos, que dificuldades encontrou no exercício das suas funções e o que mais o surpreendeu?
Não é fácil surpreender-me, até porque já tinha sido vereador da câmara há 20 anos, mas há algo que gosto de realçar, que é o quão gratificante é termos a capacidade de resolver muito dos problemas que as pessoas têm e fazermos parte da solução pública e política. É extremamente gratificante. Os constrangimentos foram muitos, mas nunca nada como estes que vivemos este ano. Em 2017 foi complicado, mas este ano conseguiu ser pior. A pandemia foi outro momento difícil, a seguir a Ovar foi o concelho onde a diretora-geral da saúde equacionou uma cerca sanitária. Aquando da seca também foram tempos difíceis, mas são adversidades que foram acontecendo e que conseguimos ultrapassar da melhor forma. Numa questão mais global, há coisas que também se traduzem em dificuldades como a morosidade de uma Administração Pública que faz com que uma coisa que poderia ser resolvida de forma mais célere se torne mais moroso, naquilo que são os pareceres externos, prazos administrativos que têm que ser cumpridos. A Administração Pública é pouco ágil naquilo que é a concretização. Deveria haver mais autonomia para as autarquias locais, onde não estejamos dependentes de dezenas de entidades que têm que opinar sobre as estratégias, mas muitas vezes com falta de conhecimento de terreno.

Pode recandidatar-se para mais um mandato. O que está pensado para esses quatro anos?
Vamos querer dar continuidade e finalizar o que já temos em carteira. Quando me apresentar, terei um conjunto de investimentos a propor, mas naturalmente alinhado com toda a estratégia e caminhos que temos feito até agora.

 Dos desafios que coloquei quando me candidatei, falta-me realizar o investimento nos balneários das Termas do Carvalhal”

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