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Ana Rodrigues Silva
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Eugénia Costa e Jenny Santos
A candidatura da Douro quer ser Cidade Europeia do Vinho em 2023 em 2023 vai ser analisada a 15 de junho, em Bruxelas.
O projeto, que junta os 19 municípios da região do Douro, incluindo boa parte do norte do distrito de Viseu, foi avançado pela Comunidade Intermunicipal e pretende projetar a região, os vinhos e o enoturismo.
O presidente da CIM Douro, Carlos Santiago, diz ao Jornal do Centro que o grande objetivo é promover a região e reforçar a aposta no enoturismo.
“Esta ideia surge depois de uma boa experiência que tivemos em 2018 com a candidatura da Régua a Cidade Europeia do Vinho. A experiência foi interessante e, desta vez, a CIM entendeu assumir esta candidatura em toda a região do Douro”, refere o também autarca de Sernancelhe.
O projeto mostra, defende Carlos Santiago, “a representatividade de um território com uma força enorme na produção de vinho e no enoturismo” e pretende “projetar e promover a região, os seus vinhos e, acima de tudo, o enoturismo que é cada vez mais uma valência importante na valorização turística” do Douro.
O presidente da CIM Douro também acredita no sucesso da candidatura e diz que o projeto pretende dar mais visibilidade aos vinhos da região. “Queremos também associar um conjunto de eventos que já realizamos e que têm alguma dinâmica regional e até nacional a esta candidatura para dar mais força e visibilidade e achamos que temos condições para poder vencer desta vez e ter a Cidade Europeia do Vinho”, enaltece.
“Temos de valorizar e promover ainda mais” o vinho, diz autarca de Tabuaço
Já o presidente da Câmara de Tabuaço destaca a capacidade de união dos municípios do Douro, dizendo que esta candidatura “diz muito do espírito que nós temos enquanto concelhos e da forma como entendemos a região num todo”.
“Entendemos que esta candidatura tem que ser alargada a toda a CIM Douro, até porque percebemos que cada vez mais todos juntos somos incomparavelmente mais fortes e a qualidade e excelência do produto já existem”, acrescenta Carlos Carvalho.
O responsável lembra que os produtores e os agricultores são a peça chave dos vinhos do Douro. “Agora, temos de valorizar e promover ainda mais para que aquilo o que é um produto único no mundo consiga ser valorizado para a parte mais importante do processo, que são os nossos produtores e agricultores”, diz.
O autarca de Tabuaço entende que a Cidade Europeia do Vinho ajudará a uma maior divulgação de todos os vinhos do Douro. “Nós somos uma região marcadamente de vinha e vinhos porque, além do vinho do Porto que tem sido a nossa base durante séculos, os vinhos DOC também têm tido um acréscimo fantástico ao longo das últimas décadas e isto é reflexo da excelência da promoção e da cada vez maior divulgação que nós queremos dar a este produto”, afirma.
O objetivo da candidatura é divulgar o Douro, os vinhos e o enoturismo e afirmar este território vinhateiro na Europa. Nas iniciativas da candidatura estão previstos fóruns temáticos que vão abordar temas como a influência das alterações climáticas e os desafios do presente e futuro para a vinha e os vinhos.
As vendas de vinhos do Porto e Douro atingiram valores considerados recorde de 600 milhões de euros em 2021, representando 403 milhões de euros em exportações e um crescimento de 12,4%.