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As Aldeias Vinhateiras do Douro encravadas nas margens do rio são um testemunho vivo da rica herança vinícola e cultural da região. São aldeias que forma uma combinação única de paisagens deslumbrantes, arquiteturas históricas e tradições vinícolas profundamente enraizadas. A produção de vinho é a alma destas comunidades, refletida não apenas nas famosas quintas e adegas, mas também na vida quotidiana dos habitantes. Das visitas guiadas às vinhas e adegas, passando pela degustação de vinhos e produtos regionais, até a participação em atividades comunitárias, cada momento é uma celebração do legado vinhateiro. Além do enoturismo, a região oferece uma vasta gama de atividades ao ar livre, desde trilhos para caminhadas a passeios de barco pelo rio Douro. Qualquer uma das Aldeias Vinhateiras é um ponto de partida ideal para explorar o Alto Douro Vinhateiro, reconhecido como Património da Humanidade. E há muito património para ver que vai além do legado vinhateiro.
Salzedas (Tarouca)
De origem antiga, a história desta aldeia está muito ligada ao mosteiro cisterciense de Santa Maria de Salzedas, fundado no séc. XII, tão importante para o desenvolvimento da região. Vale a pena entrar no mosteiro e visitar o pequeno museu de arte sacra aí instalado.
O passeio pela aldeia deverá incluir uma passagem pela antiga judiaria, um bairro de ruas estreitas junto ao mosteiro, a antiga ponte românica e uma subida ao miradouro da Capela da Nossa Senhora da Piedade, para apreciar a vista sobre o vale.
Nas proximidades, os apreciadores de vinho espumante não devem perder uma visita às curiosas Caves da Murganheira, escavadas na pedra, e ficar a conhecer a produção vínica do Vale do Varosa.
Trevões (São João da Pesqueira)
Na aldeia de Trevões, de origem medieval, de referir o conjunto de casas senhoriais que refletem a importância da região. A curiosa existência de várias capelas e ermidas, além da Igreja Matriz, revela ser uma aldeia de grande religiosidade que se manifesta de forma mais evidente nas tradições e nas festividades locais.
Barcos (Tabuaço)
A aldeia de Barcos organizou-se em redor da Igreja Matriz, mantendo as casas de pedra de cariz medieval e os solares dos séc. XVII e XVIII. As origens medievais têm testemunho no Santuário de Nossa Senhora de Sabroso, um importante espaço de devoção e peregrinação na freguesia que fica a 2 km da aldeia. No local, há um parque de merendas. As vindimas são um momento de excelência para sentir a hospitalidade desta aldeia, integrando os visitantes numa grande família, que se orgulha das suas tradições e costumes.
Ucanha (Tarouca)
Situada nas margens do rio Varosa, Ucanha tem fama de ser a aldeia mais antiga desta região, uma vez que ficava numa das principais vias romanas em direção a Lamego. Pertencente ao território de Cister, durante a época medieval, tornou-se parte da exploração agrícola monástica. Era um ponto de passagem tão importante que construíram a Torre a ponte de Ucanha, onde cobravam uma portagem para entrar no couto de Santa Maria de Salzedas. Na aldeia, destaca-se ainda a Igreja Matriz e o pelourinho do séc. XVII. Não deixe de fazer passeios a pé e usufruir da natureza. Se precisar de um sítio fresco, a cascata do Varosa vai surpreender.