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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
Será que Trump ajudou Putin a recuperar Kursk?
Como é sabido, em Agosto, os ucranianos tomaram umas centenas de quilómetros quadrados de território russo em Kursk. Uma surpresa, uma humilhação para o Kremlin, uma pedra no sapato russo para as negociações de paz.
No exacto dia em que Trump e JD Vance fizeram uma emboscada a Volodymyr Zelensky na Casa Branca, publiquei aqui, no Olho de Gato, esta ironia: “quando é que Donald Trump manda os seus marines ajudar Vladimir Putin na recuperação do território de Kursk ocupado pelos ucranianos?”
É claro que não houve marines em Kursk. Houve 12 mil soldados norte-coreanos. Mas Trump fez a sua parte: a três de Março, cortou o acesso da Ucrânia a informações militares, o que permitiu aos russos avançar em força. Sem informação, os ucranianos tiveram de fazer uma retirada às cegas, meia caótica, embora nunca tenham estado cercados.
Em Kyiv, fervem especulações sobre o que aconteceu. Por exemplo, Roman Sheremeta acredita que “a derrota da Ucrânia em Kursk pode ter sido o resultado de um acordo secreto entre os EUA e a Rússia, semelhante ao Pacto Molotov-Ribbentrop de 1939.”
Fica a dúvida.
Será que o eleitorado vai mesmo castigar as avenças de Luís Montenegro?
O primeiro-ministro decidiu sujeitar o país a umas eleições antecipadas que nem o presidente da república nem nenhum partido queria. Nem tão pouco o PSD e o CDS, os partidos da coligação governamental.
O país vai a votos por decisão pessoal de Luís Montenegro e, por trás desta decisão, só pode estar o seguinte raciocínio do líder laranja: os portugueses não querem saber das suas “espinhosices” e das suas avenças.
Será que Montenegro tem razão? A verdade é que “o governo não parte em más condições para esta eleição”, como constata o politólogo Pedro Magalhães. É que as falhas éticas costumam ter “um efeito eleitoral menor do que poderíamos pensar”. Os indefectíveis vêem os falhanços dos líderes com “lentes partidárias”, o seu voto não muda. Parte do eleitorado fica mesmo zangada, mas outra parte oscila entre o clássico “são todos iguais!” e o não menos clássico “ok, ele é isso, mas faz!”
Fica a dúvida até 18 de Maio à noite.
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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João Martins, CEO Casa com Casa Viseu
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