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Duzentos militares fazem parte da 5.ª Força Nacional Destacada para a Roménia, que recebeu esta segunda-feira (6 de maio) em Vouzela o estandarte nacional depois de meses de aprontamento no Regimento de Infantaria 14 em Viseu.
Esta é a terceira força a sair de Viseu para esta missão da NATO, depois da e da . Militares do Exército e da Marinha integram a nova força que vai para o teatro de operações no próximo domingo (12 de maio).
A operação será realizada no âmbito dos planos de defesa da NATO, que reforçou a presença no leste europeu após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Na sua intervenção, o comandante da força, major da infantaria Nelson Sousa, dirigiu-se aos oficiais para destacar a importância do trabalho que será feito na Roménia.
“Vós fazeis parte deste esforço internacional e é por isso que vos exorto, atentando ao conteúdo da missão e às vossas tarefas de responsabilidade, que o vosso trabalho é de indiscutível importância. Assim, conto da vossa parte total disponibilidade, profissionalismo, entrega e dedicação para que, no final, possamos cumprir o nosso dever e honrar o Exército, Portugal e as Forças Armadas”, afirmou.
O responsável reconheceu que o trabalho no teatro de operações “não está isento de riscos”, mas acredita que o treino realizado no RI14 irá permitir aos militares “operar de forma consciente e eficaz”.
“Foram seis meses de aprontamento rigoroso, com diversas fases em que a exigência foi permanente, aproximando as condições de treino na máxima extensão às exigentes caraterísticas do teatro de operação, sempre focado nas questões técnicas e táticas da missão, mas muito atentos às questões pessoais de cada militar da força”, recordou.
Nelson Sousa lembrou ainda os “desafios importantes” que a sua força vai defrontar durante a missão na Roménia e garantiu que a equipa é “coesa” e conhece o seu rumo. “Tenho plena confiança em vós, sei bem da vossa qualidade e vontade e que tudo farão para cumprir a missão e elevar bem alto o nome do Exército, das Forças Armadas e de Portugal”, disse aos militares.
O comandante também destacou o apoio do Exército e do RI14 no aprontamento e o suporte emocional dado pelos pais dos elementos da Força Nacional Destacada.
Já o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general José Nunes da Fonseca, acredita que os militares irão demonstrar na Roménia “as suas qualidades, o seu profissionalismo e o seu espírito de serviço público”.
O responsável também destacou o contexto internacional com que a nova missão se vai deparar, sublinhando que o atual ambiente “se apresenta tenso, perigoso e instável”. Por isso, defendeu a presença de Portugal em missões internacionais para “potenciar os interesses do país, honrando compromissos assumidos coletivamente”.
“Cumprindo bem, nos próximos seis meses, a sua missão NATO Enhanced Vigilance Activities, na Roménia, a 5.ª Força Nacional Destacada contribuirá para a consolidação de Portugal como um parceiro responsável, credível e ativo no quadro da Aliança Atlântica”, disse.
José Nunes da Fonseca lembrou que a 5.ª Força Nacional Destacada para a Roménia irá participar em atividades, treinos e exercícios combinados com militares das Forças Armadas daquele país e de outros países aliados da NATO.
O general também disse aos militares da força que serão “postos à prova em momentos cruciais e de alguma provação”. “Estamos cientes de que as vossas tarefas serão previsíveis, incontornáveis e exigentes, mas sabemos que ireis cumprir com brio”, afirmou.
Dos 200 militares que compõem a 5.ª Força Nacional Destacada para a Roménia, estão integrados 134 praças, 47 sargentos e 19 oficiais. O coletivo junta 179 homens e 21 mulheres.