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“É no turismo e enoturismo que está o futuro do nosso concelho”

Francisco Carvalho (PS) está a alguns meses de terminar o terceiro e último mandato à frente da Câmara Municipal de Penalva do Castelo. Com um “balanço positivo”, o autarca apontou as dificuldades encontradas pelo caminho, as obras desenvolvidas e o futuro do concelho

 “É no turismo e enoturismo que está o futuro do nosso concelho” - Jornal do Centro
22.03.25
fotografia: Jornal do Centro
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 “É no turismo e enoturismo que está o futuro do nosso concelho” - Jornal do Centro
22.03.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 “É no turismo e enoturismo que está o futuro do nosso concelho” - Jornal do Centro

Que balanço faz deste mandato, o último na autarquia?
Este será o terceiro e último mandato e durante este período as obras não andaram tão rápido quanto pretendia, mas foi um balanço positivo. Face à dificuldade que passam as empresas e a falta de mão de obra para executar tudo o que pedimos, podemos dizer que foi um mandato tranquilo e positivo.

Fala nessa questão das obras. Olhando para estes quatro anos, são as dificuldades que encontrou no desempenho das suas funções?
Os empreiteiros que adjudicaram as obras têm atrasado as mesmas por falta de mão de obra, em primeiro lugar, e depois há o reflexo da invasão da Ucrânia pela Rússia, onde as matérias-primas subiram os preços e escassearam no mercado. Sabemos que os empreiteiros que andam a executar as obras em Penalva do Castelo são os mesmos que executam nos conselhos limítrofes e tiram o pessoal das obras de Penalva para os conselhos limítrofes e vice-versa.

Portanto, essa terá sido uma das maiores dificuldades?
Atrasámos as obras exatamente por isso, porque todos os concelhos estão a fazer obras do Portugal 2020 e agora algumas do 2030, depois do PRR. Há aqui um aumento de obras em todo o distrito e como as empresas que andam aqui são essas vão atrasando. Mas vamos conseguindo fazer, as obras que iniciei, não as termino ao segundo ano do mandato, ou até ao terceiro, mas vamos concluí-las no quarto ano. Gostava muito que a obra emblemática da recuperação da Rua 1º Dezembro, que foi uma candidatura ao Portugal 2020, tivesse sido concluída, mas pelo que estou a ver vai demorar mais dois meses. Neste mandato, concluímos as obras da regeneração urbana, que já tinham iniciado no anterior mandato e que vão dignificar a vila, dar-lhe uma imagem diferente. Depois a conclusão da recuperação do Mosteiro do Santo Sepulcro, uma obra que muitos penalvenses duvidavam que este executivo faria, mas no mês de maio vai ser inaugurada.

De todo este trabalho, que obra ou projeto destaca?
A obra que marcou este ciclo de mandatos foi a recuperação do antigo Paços do Concelho, onde hoje funciona a Loja do Cidadão, uma obra que está no coração da vila e que estava completamente degradada. Era uma vergonha para o concelho ter o espaço naquele estado. Fizemos uma candidatura no âmbito da criação das lojas do cidadão e vimos ali uma oportunidade de melhorar o edifício e está uma obra digna de quem a visita. Também no seguimento dos problemas que afetavam a vila e o concelho, que é a falta de água.

O que foi feito nessa área?
Fizemos a primeira Estação de Tratamento de Água (ETA) do concelho no ano de 2016 e resolvemos o problema da água. Hoje temos a água com alguma abundância, pertencemos ao projeto da Barragem de Fagilde, mas fizemos o nosso percurso. Também o problema do saneamento. Limpámos os recursos hídricos, os nossos rios hoje não estão contaminados porque construímos uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) em Gôje, foi a maior obra comparticipada pelos fundos comunitários, de 2 milhões de euros, e resolvemos o problema do saneamento. Ainda neste âmbito, também com recurso ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, construímos mais sete ETAR que eram necessárias e com o Orçamento Municipal fizemos mais 11. Portanto, o ambiente em Penalva do Castelo está muito melhor do que em 2013. Depois, para fechar o ciclo, aquilo que eu chamo a joia da coroa, a cereja em cima do bolo, foi a reclassificação do nosso mosteiro pertencente à ordem do Santo Sepulcro, que estava completamente degradado. Se passasse mais meia dúzia de anos sem a recuperação já não existiria o mosteiro, apenas ruínas, e nós conseguimos classificá-lo como monumento nacional. Foi uma candidatura à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Centro através do Portugal 2020, a obra está praticamente concluída e vai ser inaugurada em maio de 2025.

Por outro lado, há alguma obra ou projeto que gostaria de ter implementado e que não vai conseguir?O amargo de boca que levo, porque não o consegui construir, nem lançar, será o auditório, mas assegurei que fizesse parte de uma candidatura ao Portugal 2030. Temos o projeto, vai ser comparticipado pelos fundos comunitários e será edificado no próximo mandato. Deixo uma obra com um projeto, com envelope financeiro vindo da comunidade europeia, mas será a execução do meu próximo colega que ganhar as eleições em outubro deste ano.

Falámos das dificuldades, e o que é que o surpreendeu?
Saio com a satisfação do dever cumprido. Deixo o concelho muito melhor estruturado do que encontrei, deixo os funcionários a trabalhar muito melhor do que aquilo que trabalhavam quando chegámos à Câmara. Deixo mais património, melhor equipamento e as orientações para continuarem a desempenhar um excelente trabalho. Quando cheguei à Câmara, o município tinha 2,3 milhões de euros de disponibilidades, uma dívida superior a 3 milhões de euros, hoje temos cerca de 3,6 milhões de euros de disponibilidades e temos a dívida praticamente paga, já pagámos mais de 2,9 milhões. Portanto, não tenho dúvida alguma que as bases estão lançadas para que este concelho melhore.

De que forma?
Mesmo a nível de património, criamos alguns caminhos para atrair turistas. É no turismo e enoturismo que está o futuro do nosso concelho. Temos uma população envelhecida, não fugimos aos concelhos do interior com desertificação. Penalva do Castelo estabilizou o número de habitantes, mas antes de chegarmos ao município houve uma forte saída da população penalvense, não só para o estrangeiro, mas também para as áreas metropolitanas. Os jovens saem para tirar os cursos superiores e a maior parte deles não regressa. Queremos inverter isso. E os produtos endógenos, os nossos vinhos, queijos, a maçã bravo de esmolfe são essenciais. Também é importante criar novas dormidas, com a hotelaria, melhorar as nossas rotas, os nossos percursos pedestres e os nossos monumentos. E não tenho dúvida que o nosso património, o nosso turismo de natureza vão funcionar. Também temos que fazer o nosso percurso, os nossos eventos, para que eles tenham mais um motivo para vir a Penalva do Castelo.

Que mensagem importa deixar aos penalvenses?
Agradecer-lhes a confiança que depositaram neste executivo. Presumo que não os defraudamos, a expectativa que eles criaram em nós, não se arrependeram. Que continuem a acreditar que os próximos presidentes virão sempre no sentido de melhorar as suas vidas e a terra penalvense e se acreditarem na potencialidade que têm os penalvenses, tudo faremos, em conjunto, para melhorar a nossa terra.

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