No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
Tenho assistindo às várias campanhas eleitorais. Há uma que me parece conseguida, organiza painéis de especialistas que dão recados ao respetivo candidato a vereador! Falam de domínios como a cultura, educação, juventude, tecnologia. Isso, apesar dos intervenientes poderem ser simpatizantes do candidato. Querer ouvir em público, fora do sacrário partidário, já é uma virtude!
Tenho verificado é que se está a pedir muito á Câmara e aí entra uma das poucas verdades universais: Só dá quem tem para dar! E a Câmara, no domínio destas competências, tem pouco para dar, apesar da vontade das pessoas. Ela nem conseguiu criar, nos próprios serviços, uma estrutura, processos, modelo de gestão e liderança dignos de uma Organização dos dias de hoje. Há mais chefes que índios! Pelas intervenções que tenho ouvido, Viseu pode estar a perder a construção do futuro, quer pela incapacidade de se modernizar, quer pela falta de humildade dos autarcas em reconhecer que precisam de ajuda da Sociedade. Neste momento a Sociedade tem mais para dar á Câmara do que receber dela!
Quer dizer que a Câmara de Viseu, tal como já faz com os empreiteiros das suas obras e outros, deve comprar inteligência e competências na Sociedade. Deve fomentar a criação de pequenas empresas inteligentes que lhe prestem serviços nestes domínios e reter esses talentos na cidade.
Os projetos nestas áreas são processos de longa duração e não podem estar sujeitos á mudança de presidentes ou a variações de humor. Precisam de continuidade e de contratos por objetivos de longa duração.
Falamos muito da descentralização do Estado para as autarquias, das reformas dos sistemas educativo, administração pública…Mas depois não damos um passo na descentralização da autarquia para a sociedade. Querem uma Cidade Inteligente? Então dê-se espaço para que a inteligência se manifeste e exija-se á Câmara que se torne uma Organização á altura das novas necessidades dessa Sociedade.
Isto muda o paradigma do vereador, fica mais voltado para a Sociedade e gestão política dos projetos e menos para andar aos papéis…
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos