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Carlos Santiago, quarto elemento da lista da Aliança Democrática (AD) pelo distrito de Viseu e não eleito nas legislativas deste domingo (10 de março), regressou à Câmara de Sernancelhe, que preside desde 2013.
“Já cá estou, logo desde a manhã. Tenho de trabalhar, só suspendi funções, por força da lei, desde o dia 25 [de janeiro] e até ao dia das eleições e, por isso, hoje estou novamente ao serviço nas minhas funções e para as quais fui eleito”, disse Carlos Silva Santiago.
O autarca de Sernancelhe, que é também presidente da distrital de Viseu do PSD, vai manter-se no cargo, “até porque a [sua] vitória foi expressiva” nas últimas autárquicas.
Carlos Santiago também já tinha Eleições: “excelente resultado” no distrito, penalizado pelo engano no ADN, diz líder do PSD/Viseu, tendo dito que a coligação teve “um excelente resultado”. No entanto, acrescentou em declarações ao Jornal do Centro, podia ainda ter sido melhor não fosse “o fenómeno ADN” que “levou ao engano de muita gente no distrito”.
“A votação indica que as pessoas queriam a mudança para o distrito e para o país, mas pelas forças da circunstância, mesmo por engano, acaba por tirar à AD cerca de 6 600 votos e esses votos dariam a manutenção do quarto deputado por Viseu com toda a tranquilidade”, sustentou o social-democrata.
Autarcas de Vouzela, Armamar e Cinfães também podem regressar
Entretanto, também podem regressar às autarquias os presidentes das câmaras de Vouzela (Rui Ladeira) e de Armamar (João Paulo Fonseca), que ocuparam o quinto e o oitavo lugares da lista da AD por Viseu.
À semelhança de Carlos Santiago, os dois autarcas do PSD também suspenderam os mandatos autárquicos para poderem participar nas campanhas eleitorais.
Já do lado do PS, foi candidato o presidente da Câmara de Cinfães, Armando Mourisco, que ocupou o quinto lugar da lista encabeçada por Elza Pais e que também pode voltar agora a presidir à autarquia onde está a cumprir o terceiro e último mandato.
De resto, Cinfães foi o único concelho onde os socialistas conseguiram vencer em todo o distrito de Viseu, com 36,43% dos votos.
Segundo os dados do Ministério da Administração Interna, a AD conseguiu 36,36% dos votos e ganhou em 23 dos 24 concelhos da região. O Chega foi o terceiro partido mais votado no distrito com 19,45%, o que já tinha acontecido em 2022, embora com 7,79%. O quarto partido mais votado no distrito foi a ADN, com 3,13%.
Dos oito deputados eleitos por Viseu, a AD elegeu três (António Leitão Amaro, Pedro Alves e Inês Domingos), o PS outros três (Elza Pais, José Rui Cruz e João Azevedo) e o Chega dois candidatos (João Tilly e Bernardo Pessanha). O PSD e o PS perderam um deputado cada um, em relação às legislativas de 2022.
Nas legislativas de domingo foram eleitos 11 presidentes de câmaras municipais que tinham suspendido o mandato para serem candidatos e que agora, caso aceitem serem deputados, ocuparão oito lugares na bancada do PSD e três na do PS.
A Aliança Democrática venceu as eleições legislativas de domingo, com 29,49% dos votos e 79 deputados, contra os 28,66% e 77 deputados alcançados pelo PS, quando ainda falta atribuir os quatro mandatos do círculo da emigração.
O Chega quadruplicou o número de deputados para 48, com 18,06% dos votos. A IL conquistou oito deputados (5,08%), o BE manteve os cinco deputados (4,46%), a CDU diminuiu o número de deputados para quatro (3,3%).
O Livre vai formar pela primeira vez grupo parlamentar, tendo conseguido alcançar quatro deputados (3,26%), enquanto o PAN mantém-se com um deputado (1,93%).
O Presidente da República vai ouvir a partir de terça-feira (dia 12) e até 20 de março os partidos e coligações que obtiveram representação parlamentar, começando pelo PAN e terminando na AD.