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A AD teve “um excelente resultado no distrito de Viseu”, afirmou Carlos Santiago, presidente da Comissão Política Distrital do PSD, sobre os resultados eleitorais das legislativas deste domingo, mas podia ainda ter sido melhor não fosse “o fenómeno ADN” que “levou ao engano de muita gente no distrito”.
“A votação indica que as pessoas queriam a mudança para o distrito e para o país, mas pelas forças da circunstância, mesmo por engano, acaba por tirar à AD cerca de 6.600 votos e esses votos dariam a manutenção do quarto deputado por Viseu com toda a tranquilidade”, sustentou o social-democrata.
Carlos Santiago fala numa “notória subida” da AD, “há uma notória reviravolta na vontade de esperança para o distrito e para Portugal”, há “um voto enorme de protesto pelo desastre de desempenho do Partido Socialista” e depois “há o voto de protesto que caiu no Chega”.
Para o presidente distrital do PSD, os votos “de engano” no ADN viraram o normal funcionamento da democracia. Acho que a democracia ganhou pela enorme participação do povo mas perde porque a vontade popular não se reflete no resultado eleitoral”, reforçou.
A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) foi a força política mais votada em 23 dos 24 concelhos do distrito de Viseu nas eleições legislativas de hoje, num distrito que elegeu, pela primeira vez, dois deputados do Chega. Com todas as freguesias apuradas, o PS foi o segundo partido mais votado.
Dos oito deputados eleitos pelo distrito de Viseu, o Chega conquista pela primeira vez dois lugares, há dois repetentes e três regressam ao Parlamento. A AD elegeu António Leitão Amaro, Pedro Alves e Inês Domingos, que regressam à Assembleia da República. O PS elegeu Elza Pais (que já foi deputada) e e é “reincidente” com José Rui da Cruz e João Azevedo. João Tilly e Bernardo Pessanha são os eleitos do Chega.
Em 2022, o PS tinha conseguido o maior número de votos 41, 55 %, tendo elegido quatro deputados, o mesmo número que o PSD que obteve 36,81 %. Agora, a AD ganhou em 23 concelhos, quando há dois anos o tinha conseguido em apenas seis.
O ADN (Alternativa Democrática Nacional) foi a quarta força partidária mais votada no distrito de Viseu. Ficou à frente de partidos como Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda ou CDU.
A abstenção no distrito de Viseu foi de 36,96 por cento. Há dois anos tinha sido de 45,81 por cento.