No Outono, os dias são mais curtos e as noites mais frescas,…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
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por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
José Carreira
Leomil, vila em Moimenta da Beira, é mais do que um simples destino turístico. Reconhecida como a maior freguesia do município, a localidade carrega consigo uma história rica e um legado que ressoa entre os habitantes e os visitantes que por lá passam.
Sede de concelho entre 1283 e 1855, a vila de Leomil destacou-se entre as comunidades que faziam parte do bispado de Lamego, alcançando um papel de relevo na região e, em determinado momento, chegando a ser o maior couto nacional.
Nos seus tempos áureos, a vila chegou a ter mais de seis mil habitantes. Teve castelo, hospital, convento e foi berço de importantes famílias que deixaram a sua marca no panorama social e histórico de Portugal. Ainda hoje é possível encontrar vestígios desse passado vibrante pelas suas ruas e monumentos.
Situada na serra que também se chama Leomil, a paisagem é um convite a uma escapadinha. Entre os rios Paiva e Távora, a serra de Leomil oferece um cenário de grande beleza, onde a natureza se apresenta de forma exuberante e sem igual. É aqui que também pode ver as duas torres eólicas mais famosas de Portugal e que têm a assinatura dos artistas Joana Vasconcelos e Vhils.
A beleza tranquila das montanhas, o ar puro e a herançam histórica que permanece viva em cada esquina de Leomil compõem um ambiente onde passado e presente se entrelaçam harmoniosamente. Aqui fica o que não pode deixar de ver:
Solar dos Viscondes de Balsemão – séc. XVIII
Solar do século XVIII, com um exuberante portal setecentista armoriado, com a inscrição em latim onde se lê: “Esta família tem mais brilho que a própria luz do sol”.
Murada a toda à volta, esta casa abre-se ao exterior de duas maneiras: uma por um lance de oito escadas a que se segue um pátio que dá acesso ao edifício; outra por dois portais nas extremidades –
um com as armas dos Coutinhos, o outro com ornamentação heráldica e ambos com inscrição em latim.
Casa dos Mergulhões – séc. XVIII
Com grande preocupação na arquitetura e de construção granítica, esta casa do século XVIII é considerada uma casa de grande simplicidade onde primam as linhas horizontais de grandes proporções. Esta é uma casa rural de famílias abastadas, onde possuía anexos, varandins, grandes lajes de cantaria de granito, embora hoje, tudo se encontre num elevado grau de deterioração.
Casa dos Coutinhos – séc. XVIII/XIX
Este solar é datado do século XVIII e enquadra-se num largo com coreto e jardim, adossado à residência paroquial. Casa de fachada corrida de 2 pisos, com varandas de ferro na fachada principal, assentes sobre mísulas em volutas.